Portugal

Fátima celebra centenário do Pastorinho Francisco Marto

Na quarta-feira, 11, Portugal comemora o primeiro centenário do nascimento do Beato Francisco Marto. Sexto filho de um casal que teve sete, Francisco foi um dos pastorinhos visitados por Nossa Senhora, na Cova da Iria, em Fátima, de outubro a maio de 1917. Eram eles Francisco, Jacinta, sua irmã, e Lúcia, sua prima.

Francisco nasceu em Aljustrel, Fátima, no dia 11 de Junho de 1908 e foi batizado em 20 de junho de 1908. Quase um ano após as aparições de Nossa Senhora, ele adoeceu, vítima de pneumonia, precisamente em dezembro de 1918. Faleceu às 22 horas de 4 de abril de 1919, em Aljustrel. Foi sepultado no cemitério de Fátima e, em 13 de março de 1952, foi transladado para a Basílica.

A sua grande preocupação era a de "consolar Nosso Senhor".  O espírito de amor e reparação para com Deus ofendido, foram notáveis na sua vida tão curta. Passava horas "pensando em Deus". Ele foi um contemplativo.

Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 13 de maio de 2000. Em sua homilia, o Papa destacou o momento da aparição afirmando que, só a Francisco, "Deus se dera a conhecer 'tão triste'". E, na ocasião, João Paulo II acrescentou: "Certa noite, seu pai ouviu-o soluçar e perguntou-lhe porque chorava. O filho respondeu: 'Pensava em Jesus que está tão triste por causa dos pecados que se cometem contra Ele'". João Paulo II destacou que Francisco viveu movido pelo único desejo, tão expressivo do modo de pensar das crianças, de "consolar e dar alegria a Jesus".

"Na sua vida, dá-se uma transformação que poderíamos chamar radical; uma transformação certamente não comum em crianças da sua idade. Entrega-se a uma vida espiritual intensa, que se traduz em oração assídua e fervorosa, chegando a uma verdadeira forma de união mística com o Senhor. Isto mesmo leva-o a uma progressiva purificação do espírito, através da renúncia aos próprios gostos e até às brincadeiras inocentes de criança", destacou.

Francisco, continuou o Papa, "suportou os grandes sofrimentos da doença que o levou à morte, sem nunca se lamentar. Tudo lhe parecia pouco para consolar Jesus. Morreu com um sorriso nos lábios. Grande era, no pequeno Francisco, o desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. E Jacinta sua irmã, quase dois anos mais nova que ele, vivia animada pelos mesmos sentimentos".

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo