O Conselho Mundial das Igrejas (CMI) promove, de 4 a 10 de junho, uma semana de defesa e promoção da paz em Israel e nos territórios autônomos palestinos.
Até o momento, aderiram à proposta a organização não-governamental católica "Pax Christi" e outras comunidades de dez países: Austrália, Bélgica, Canadá, Hungria, Holanda, Noruega, África do Sul, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.
Uma nota do CMI informa que, durante a semana, as Igrejas de diversos países vão enviar um claro sinal aos responsáveis de governo sobre a necessidade urgente de um plano de paz no Oriente Médio, que garanta os direitos legítimos e o futuro dos israelenses e dos palestinos.
O programa prevê três momentos: um dia de oração ecumênica para Jerusalém, que será realizado em 8 de junho em todas as Igrejas do mundo; a difusão de uma mensagem do CMI para a promoção da paz no Oriente Médio, na qual serão reiteradas a importância dos direitos humanos, a necessidade de pôr fim a 60 anos de conflito entre os dois povos e um apelo pela libertação dos territórios ocupados e a segurança de ambos os povos.
Por fim, o terceiro momento diz respeito à promoção, em âmbito político, da proposta do CMI: ou seja, a criação de dois Estados e a transformação de Jerusalém em uma cidade aberta, na qual sejam garantidos o livre acesso aos locais sacros e os direitos das comunidades muçulmanas, judaicas e cristãs.
