Coréia do Sul

Lee Myung-bak toma posse como presidente da Coréia do Sul

Nesta segunda-feira, 25, foi empossado como novo presidente da Coréia do Sul, o ex-empresário da construção, Lee Myung-bak. Ele promete um pragmatismo empresarial. "Uma década de políticas ideológicas deixaram a 13ª maior economia do mundo sem rumo", considerou.

Em seu discurso de posse, o presidente reforçou as promessas de campanha de mudanças radicais que o ajudaram a ser eleito em dezembro, encerrando 10 anos de governo liberal que, segundo os partidários de Lee, impediram a economia sul-coreana de alcançar ser real potencial.

"Ainda que seja difícil e doloroso, nós devemos mudar muito mais e muito mais rápido", disse Lee, conservador de 66 anos, a um público estimado de 60 mil pessoas, incluindo o primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, e a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.

"O renascimento da economia é nossa tarefa mais urgente", disse ele. "Durante tempos nos últimos 10 anos, nos encontramos trôpegos e confusos… devemos deixar a era da ideologia pela era do pragmatismo".

Analistas consideram que o presidente encontrará dificuldades para cumprir o objetivo de crescimento anual de 7 por cento durante a próxima década, e não vai conquistar a meta certamente nos primeiros cinco anos de governo, já que a desaceleração da economia global atinge em cheio as exportações sul-coreanas.

Lee ainda deixou claro que pretende estreitar as ligações com os Estados Unidos, que mantêm cerca de 30 mil soldados na Coréia do Sul mas com quem as relações do país nos últimos anos estava estremecida.

Em seu provável maior desafio diplomático, o tratamento com a Coréia do Norte, o novo presidente disse que as relações entre os dois países devem ser mais produtivas e repetiu promessas antigas de somente ajudar o vizinho comunista a levantar sua economia caso os norte-coreanos acabem com seu programa de armas nuclear.

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