Paralisação

Greves e manifestações continuam nas universidades

Ontem, o sindicato dos professores decidiu manter a greve iniciada na semana passada, ignorando decreto declaratório editado esta semana pelo governador José Serra. O sindicato dos funcionários votou por, além de seguir com a paralisação, fechar os portões da instituição na terça-feira e os alunos iniciaram à noite uma assembléia para resolver o futuro da ocupação da reitoria, que hoje completa 30 dias.

No decreto Serra afirma que as atribuições do titular da Secretaria de Ensino Superior não esbarram nos assuntos internos das universidade. Além disso, afirma que os decretos que tratam de contratação de pessoal, sistema de reajuste de salários e remanejamento de verbas são destinados aos órgãos da administração direta e indireta, mas "não se aplicam às universidades estaduais paulistas". Na segunda-feira (4), os alunos têm uma reunião agendada com a reitora da USP, Suely Vilela, para mais uma rodada de negociação.

As manifestações nos campi do interior da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), que começaram impulsionados pela ocupação da reitoria da USP, também continuam.

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