APÓS O ANGELUS

Papa recorda viagem a Turquia e Líbano: “a paz é possível”

Ao final da oração do Angelus neste domingo, 7, Leão XIV comentou aspectos de sua primeira viagem apostólica e frisou importância do diálogo

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

A imagem mostra o Papa Leão XIV e o Patriarca Ecumêncio de Constantinopla, Bartolomeu I, de frente um para o outro e com as mãos unidas em gestyo de saudação.

Papa Leão XIV e Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, cumprimentam-se durante encontro na Turquia / Foto: Vatican Media/IPA/Sipa USA via Reuters Connect

Após rezar o Angelus junto dos fiéis reunidos na Praça São Pedro neste domingo, 7, o Papa Leão XIV recordou a primeira viagem apostólica de seu pontificado. Entre os dias 27 de novembro e 2 de dezembro, o Santo Padre visitou a Turquia e o Líbano em uma jornada marcada pelo diálogo ecumênico e inter-religioso e pela paz.

Um dos momentos lembrados pelo Santo Padre foi seu encontro com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e representantes de outras denominações cristãs em Iznik, no dia 28 de novembro. O momento de oração próximo às escavações da Basílica de São Neófito marcou a celebração dos 1700 anos do Concílio de Niceia.

“A paz é possível”

Leão XIV também recordou o aniversário de 60 anos da Declaração comum entre o então Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, que pôs fim às excomunhões recíprocas. “Damos graças a Deus e renovamos o compromisso no caminho rumo à plena unidade visível de todos os cristãos”, afirmou.

O Papa expressou ainda a alegria que teve na Turquia de encontrar a comunidade católica, que testemunha o Evangelho do amor e a lógica de Deus que se manifesta na pequenez por meio do diálogo paciente e do serviço aos que sofrem. Em relação ao Líbano, o Pontífice ressaltou a acolhida que recebeu e sua comoção ao encontrar-se com os familiares das vítimas da explosão no Porto de Beirute, em 2020.

“Queridos irmãos e irmãs, o que aconteceu nos últimos dias na Turquia e no Líbano ensina-nos que a paz é possível e que os cristãos, em diálogo com homens e mulheres de outras religiões e culturas, podem contribuir para a sua construção. Não esqueçamos que a paz é possível”, salientou o Pontífice.

Orações pelo Sul e Sudeste Asiático

Na sequência, o Santo Padre manifestou sua proximidade aos povos do Sul e do Sudeste Asiático, atingidos por recentes desastres naturais. “Rezo pelas vítimas, pelas famílias que choram os seus entes queridos e por todos aqueles que prestam socorro”, assegurou Leão XIV, “e exorto a comunidade internacional e todas as pessoas de boa vontade a apoiar com gestos de solidariedade os irmãos e irmãs dessas regiões”.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo
Skip to content