Em uma audiência privada, o Pontífice recebeu Isaac Herzog, com quem discutiu a necessidade de um cessar-fogo urgente e de acesso irrestrito à ajuda para Gaza
Da redação, com Vatican News
Isaac Herzog, presidente de Israel, e o Papa Leão XIV discutiram um cessar-fogo urgente para Gaza / Foto: Vatican Media – CPPIPA – Sipa USA via Reuters Connect
O Papa Leão XIV recebeu nesta quinta-feira, 4, Isaac Herzog, Presidente do Estado de Israel, em audiência no Palácio Apostólico.
O presidente israelense se encontrou posteriormente com o cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, e o arcebispo Paul R. Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais.
De acordo com um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, durante “as cordiais conversas com o Santo Padre e na Secretaria de Estado, foi abordada a situação política e social no Oriente Médio, onde persistem numerosos conflitos, com particular atenção à trágica situação em Gaza”.
Foi expressa a esperança “de uma rápida retomada das negociações para que, com boa vontade e decisões corajosas, bem como com o apoio da comunidade internacional, seja alcançada a libertação de todos os reféns, um cessar-fogo permanente seja alcançado com urgência, a entrada segura de ajuda humanitária nas áreas mais afetadas seja facilitada e o pleno respeito ao direito humanitário seja assegurado, juntamente com as legítimas aspirações dos dois povos”.
O comunicado acrescentou que houve conversas sobre como garantir um futuro para o povo palestino e sobre paz e estabilidade na região. Afirmou que a Santa Sé reiterou sua opinião de que “uma solução de dois Estados é a única saída para a guerra atual”.
Também foi feita referência ao que está acontecendo na Cisjordânia e à importante questão da cidade de Jerusalém.
Antes de concluir, o comunicado da Sala de Imprensa observou que “Durante as discussões, houve consenso sobre o valor histórico das relações entre a Santa Sé e Israel”.
Também foram abordadas diversas questões relativas às relações entre as Autoridades civis e a Igreja local, com especial atenção à importância das comunidades cristãs e seu compromisso, tanto localmente quanto em todo o Oriente Médio, com o desenvolvimento humano e social, especialmente nas áreas de educação, promoção da coesão social e estabilidade regional.
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