Francisco encontrou-se neste sábado, 30, com representantes eleitos no sul da França e pediu atenção aos jovens e pessoas no fim da vida
Da Redação, com Vatican News
Entre os compromissos deste sábado, 30, o Papa Francisco recebeu em audiência uma delegação de políticos eleitos no sul da França. Aos participantes, pediu que destinem especial atenção aos jovens e às pessoas que se encontram no fim da vida.
O Pontífice iniciou sua fala recordando que a região de origem dos presentes “é fortemente caracterizada pela sua dimensão mediterrânea e está localizada em uma encruzilhada, onde diferentes influências e tradições convergem, mas que também dão origem a conflitos aos quais vocês são chamados a resolver”.
Em seguida, falou sobre duas realidades. A primeira delas é a urgência de oferecer aos jovens uma educação que os direcione para as necessidades dos outros e saiba incentivar o sentido de compromisso. O Santo Padre reiterou que os jovens são “fundamentalmente generosos e abertos às questões existenciais” e sugeriu:
“Envolver os jovens, envolvê-los no mundo real, em uma visita aos idosos ou aos deficientes, em uma visita aos pobres ou aos migrantes, isso os abre para a alegria de acolher e doar, oferecendo algum conforto às pessoas que são invisíveis por causa de um muro de indiferença”.
Interesses em comum
A segunda realidade abordada por Francisco está relacionada à questão do fim da vida. O Papa salientou que é preciso “acompanhar a vida até seu fim natural por meio de um desenvolvimento mais amplo dos cuidados paliativos”.
“As pessoas no final da vida precisam ser apoiadas por cuidadores que sejam fiéis à sua vocação, que é a de oferecer cuidados e alívio, mesmo que nem sempre possam se recuperar. As palavras nem sempre são úteis, mas pegar uma pessoa doente pela mão faz muito bem, e não apenas para a pessoa doente, mas também para nós”, expressou.
Finalizando seu discurso, o Pontífice agradeceu aos presentes o interesse pela mensagem da Igreja. “Embora distintas”, pontuou, “a política e a religião têm interesses comuns e compartilhados e, de diferentes maneiras, estamos todos conscientes do papel que devemos desempenhar para o bem comum”.
“A Igreja deseja despertar as forças espirituais que tornam fecunda toda a vida social e vocês podem contar com a ajuda dela”, concluiu o Santo Padre.