Número de mortos devido às enchentes subiu para 211; Pedro Sanchez, premiê espanhol, anunciou o reforço para os 2500 soldados que já estão ajudando na busca dos desaparecidos
Da redação, com Reuters
As enchentes mais mortais da história moderna da Espanha mataram pelo menos 211 pessoas e dezenas ainda se encontram desaparecidas quatro dias após chuvas torrenciais terem varrido a região leste de Valência, segundo pronunciamento neste sábado, 2, do primeiro-ministro Pedro Sanchez.
Em um comunicado pela tevê, Sanchez disse que o governo estava enviando mais 5 mil soldados do exército para ajudar nas buscas e limpeza, além dos 2.500 soldados já destacados.
A tragédia já é o pior desastre relacionado a enchentes na Europa desde 1967, quando pelo menos 500 pessoas morreram em Portugal.
Enquanto isso, voluntários se aglomeraram no centro de Artes e Ciências de Valência para a primeira limpeza coordenada organizada pelas autoridades regionais. O local foi transformado no centro da operação.
Mais de 90% dos lares em Valência recuperaram a energia na sexta-feira, de acordo com a concessionária Iberdrola, embora milhares ainda estejam sem eletricidade em áreas isoladas que os socorristas lutam para alcançar.