Antes de rezar o Angelus neste domingo, 20, Francisco recordou testemunho de São José Allamano e Dia Mundial das Missões e voltou a pedir paz no mundo
Da Redação, com Vatican News
Foto: Alessia Giuliani/Hans Lucas via Reuters Connect
Após a Missa de canonização de 14 novos santos da Igreja neste domingo, 20, o Papa Francisco rezou o Angelus junto aos fiéis reunidos na Praça São Pedro. Ao introduzir a oração mariana, fez seus apelos pelo cuidado com a criação e pela paz.
Depois de saudar os presentes, o Pontífice citou o testemunho de São José Allamano , cujo serviço se deu na Amazônia, em meio à fragilidade e à vulnerabilidade. “Penso em particular no povo Yanomami, da floresta amazônica brasileira, entre cujos membros ocorreu o milagre ligado à canonização de hoje” expressou, acrescentando seu apelo “às autoridades políticas e civis para que garantam a proteção destes povos e dos seus direitos fundamentais e contra qualquer forma de exploração da sua dignidade e dos seus territórios”.
Oração pelos missionários e pela paz
Em seguida, o Santo Padre relembrou que também foi celebrado, neste domingo, o Dia Mundial das Missões. Em seguida, destacou que o tema escolhido, “Ide e convidai a todos para o banquete” (Mt 22, 9), “nos recorda que o anúncio missionário consiste em levar a todos o convite ao encontro festivo com o Senhor, que nos ama e que nos quer partícipes da sua alegria esponsal”.
Francisco fez menção à sua mensagem para a data, publicada em 25 de janeiro deste ano e na qual afirma que “cada cristão é chamado a participar nesta missão universal com o seu testemunho evangélico em cada ambiente”. Neste sentido, exortou todos a apoiar, “com a nossa oração e a nossa ajuda, todos os missionários que, muitas vezes com grande sacrifício, levam o anúncio luminoso do Evangelho a todas as partes da terra”.
Por fim, o Papa voltou a pedir pelo fim dos conflitos espalhados pelo mundo. “Continuemos a rezar pelas populações que sofrem com a guerra – a martirizada Palestina, Israel, o Líbano, a martirizada Ucrânia, o Sudão, Mianmar e todos as outras – e invoquemos o dom da paz para todos”, manifestou.
