Bispo de Granada, Dom García Beltrán, elogiou coragem dos pais ao dar à luz seus filhos e salientou que “essas crianças não estão aqui por acaso: Deus as quis”
Da Redação, com Diocese de Granada
Uma paróquia na Espanha testemunhou uma história inspiradora na defesa da vida contra o aborto. No sábado, 5, foi realizado o batismo de 17 crianças resgatadas do aborto, na Paróquia São Josemaría Escrivá de Alcorcón.
Em nota, a Diocese de Granada registrou a cerimônia presidida pelo bispo local, Dom Ginés García Beltrán. Ele elogiou a coragem das mães e dos pais das crianças ao rejeitar o aborto, apostando na vida e dando à luz seus filhos. “Parabéns pela coragem, por ter dito ‘sim’ à vida”, expressou.
O resgate realizado no exterior de clínicas de aborto foi realizado pelos grupos pró-vida Associação Más Futuro e Resgatadores Juan Pablo II. Depois de felicitar aqueles que “tornam possível este milagre da vida”, Dom García Beltrán afirmou que “não há nada mais triste do que um pátio de escola sem crianças”. “Elas fazem barulho, mas são sinal de vida”, prosseguiu.
“Essas crianças não estão aqui por acaso”
O bispo também chamou a atenção para uma outra questão, sinalizando que “há mais animais de estimação do que crianças e isso é pobreza, é suicídio coletivo”. “Influenciados por uma cultura de morte que vivemos atualmente”, continuou, “parece que o mais fácil é prescindir da vida: talvez hoje seja o mais fácil, mas é o menos justo e o menos bom”.
Dom García Beltrán salientou que “as nossas decisões têm sempre consequências, e hoje a cultura e a sociedade não dizem as consequências que o aborto tem para a mulher. Hoje, eles não nos contam a ferida moral psicológica que o aborto muitas vezes causa na mulher”.
Na sequência, o bispo ressaltou que “essas crianças não estão aqui por acaso, nenhuma delas”. “Não sei em que circunstâncias vocês engravidaram”, sinalizou, “o que sei é que Deus sempre quis seus filhos, ele os tinha em mente, portanto, não são apenas mais um, não são um número estatístico, mas sim alguém importante”. “Eles não são um desperdício para que eu possa fazer com eles o que eu quiser”, concluiu.