Na liturgia, não há canto, não há música e não se celebra a Eucaristia, porque todo espaço é dedicado à Paixão e morte de Jesus
Da Redação, com Vatican News
A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos diz que esta Sexta-feira da Paixão é um momento para todos se ajoelharem simbolizando a humilhação do homem terreno e a coparticipação ao sofrimento do Senhor.
“Não é um dia de luto, mas um dia de contemplação do amor de Deus que chega para sacrificar o próprio Filho, verdadeiro Cordeiro pascal, para a salvação da humanidade”, completou.
Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” (Jo 18, 28-30).
A adoração da Cruz
A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos diz que a Cruz está presente na vida de todos os cristãos desde a purificação do pecado no Batismo, absolvição do Sacramento da Reconciliação, até o último momento da vida terrena com a Unção dos enfermos.
“Na Sexta-feira Santa, somos convidados a adorar a Cruz para o dom da salvação que conseguimos através da sua vinda”, pontuou.
Na nota, enviada aos bispos e às Conferências Episcopais, o convite é para que se exerça a prudência, evitando gestos e comportamentos que poderiam ser potencialmente arriscados.
Nos últimos dias, continua a nota, o Papa Francisco convidou todos a rezar, pedindo a Deus o dom da paz para a Ucrânia, para que esta guerra repugnante possa chegar ao fim.
Junto com a Ucrânia, a congregação pede para lembrar dos outros conflitos sempre numerosos em muitos países do mundo.
“Na oração universal, invocaremos o Senhor pelos governantes para que ilumine as suas mentes e os corações para buscar o bem comum em verdadeira liberdade e em verdadeira paz”, afirmou.