O diálogo ainda é possível, mas deve ser feito o quanto antes, explica Santa Sé
Da Redação, com Vatican News
Em três discursos às Nações Unidas em Genebra, foi reiterada a importância de acolher os refugiados que fogem da Ucrânia e os riscos enfrentados por mais de sete milhões de crianças.
O Representante da missão permanente do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados convidou as nações a pensarem no trágico sofrimento das mães que fugiram com seus filhos, e também nas crianças desacompanhadas e idosos que precisaram abandonar seus lares.
Agradecimento à Polônia e aos países que fazem divisa com a Ucrânia
A Santa Sé continua a seguir o conflito com profundo sofrimento e grande preocupação. O representante da missão enfatizou o Papa Francisco no envio de suprimentos médicos para ajudar a população. O Pontífice quis estar presente de alguma forma entre aqueles que sofrem no país.
Cerca de 7,5 milhões de crianças em risco
Em particular, foi recordado os direitos das crianças na 49ª sessão do Conselho de Direitos Humanos. A escalada da guerra na Ucrânia representa uma ameaça imediata e cada vez maior à vida e ao bem-estar de pelo menos 7,5 milhões de crianças.
A comunidade internacional tem, portanto, a responsabilidade moral de prestar assistência a elas e suas famílias, tanto a curto como a longo prazo.
Negociações antes que seja tarde demais
A Santa Sé deseja renovar o apelo do Papa Francisco para rejeitar a guerra como um meio de resolver disputas. Quanto mais o tempo for adiado, maiores serão as perdas, e mais difíceis serão os esforços de reconciliação.