A crise na Ucrânia redimensionou o II Encontro dos bispos e prefeitos do Mediterrâneo
Da Redação, com Vatican News
A crise na Ucrânia redimensionou o II Encontro dos bispos e prefeitos do Mediterrâneo. Em Florença, o patriarca caldeu de Bagdá, Cardeal Louis Raphaël I Sako, e o arcebispo de Zara, Dom Zelimir Puljic, relembraram a experiência traumática que qualquer conflito bélico provoca.
O encerramento do evento neste domingo, 27, foi marcado por testemunhos das autoridades políticas e eclesiais. As autoridades se referiram ao que está acontecendo não muito distante do Mediterrâneo.
“Sinto-me mal, penso todo o tempo nessas pessoas sob os bombardeios e que fogem de suas casas, de sua pátria”, disse o Cardeal Louis Raphaël I Sako, que recentemente viveu a guerra no Iraque.
A mesma indignação foi expressa pelo presidente da Conferência Episcopal da Croácia, Dom Zelimir Puljic. Ele afirmou que esta agressão é vergonhosa para a Europa, para os Estados e para os povos cristãos. “Sinto-me humilhado, tendo já vivido a guerra quando era bispo de Dubrovnik”.
Tomaram a palavra também os prefeitos de cidades estratégicas, como Atenas, Jerusalém e Istambul. Todos manifestaram apreensão com as consequências de um conflito que pode se alargar para muito além de Rússia e Ucrânia.
Futuro de união e não de guerra
A preocupação com o futuro do Mediterrâneo incluiu ainda um debate sobre a questão da juventude. Foi feita a proposta de uma Universidade que abranja toda a região, justamente para construir um futuro conjunto. Um futuro que não seja de desunião e de guerra