IBGE divulgou hoje a inflação que registrou 0,25% em janeiro
Da Redação, com Agência de Notícias IBGE
Índice da inflação oficial foi divulgado hoje; alimentos e bebidas puxam preços para cima, mas com menos força / Foto: Imagem de João Geraldo Borges Júnior por Pixabay
A inflação no Brasil desacelerou para 0,25% em janeiro, o menor índice desde agosto de 2020 (0,24%). Os dados são referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, e foram divulgados nesta terça-feira, 9, pelo IBGE. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,56%.
Alimentos e bebidas continuam a puxar os preços para cima, porém com menos força. Já o que ajudou a segurar a inflação em janeiro foram a mudança de bandeira nas contas de energia elétrica e as quedas nos preços de passagens aéreas.
O setor de vestuário também registrou deflação (-0,07%), após alta em dezembro quando as vendas se aquecem no fim de ano. Os demais sete grupos registraram elevação dos preços.
Os alimentos para consumo no domicílio variaram 1,06% em janeiro, após ter subido 2, 12% no mês anterior. Já com a alimentação fora de casa foi o inverso: aumento de 0,77% em dezembro para 0,91% em janeiro.
Transportes e planos de saúde
O grupo com o segundo maior peso no IPCA é o de transportes. O setor também desacelerou em relação ao período anterior. Mas apesar da queda no preço das passagens aéreas, como foi dito, o preço dos combustíveis apresentou variação superior em relação ao mês anterior, com destaque para gasolina e óleo diesel.
Com relação aos planos de saúde, os reajustes foram suspensos em 2020, mas voltam em 2021 com aumento retroativo. Em janeiro, já foi incorporada a primeira parcela da fração mensal do reajuste anual suspenso em 2020. E isso impacta na Saúde e cuidados pessoais (0,32%).
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também desacelerou em janeiro: 0,27% frente a 1,46% em dezembro. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,53%.
Esse índice é calculado com base nas famílias que recebem de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado. Abrange dez regiões metropolitanas do país além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Já o IPCA abrange famílias que ganham de 1 a 40 salários mínimos, independentemente da fonte.
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