Lorena Margarita Pinilla Rojano compartilha sua experiência de fugir da violência e tornar-se deslocada internamente
Da redação, com Vatican News
Margarita Pinilla Rojano, colombiana que se tornou uma migrante deslocada ainda em 2012 / Foto: Reprodução Vatican News
Neste domingo, 27, a Igreja celebra o 106º Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados. Desde a primeira celebração desta celebração anual em 1914, este dia foi reservado para expressar a preocupação com as pessoas vulneráveis em movimento e a crescente conscientização para que enfrentem diversos desafios.
A mensagem do Papa à celebração deste ano segue o seguinte tema: “Forçado como Jesus Cristo a fugir”. As reflexões do Pontífice são inspiradas pela experiência de Jesus como uma criança com Seus pais como refugiados deslocados.
O Santo Padre destaca que “construir o Reino de Deus é um compromisso que todos os cristãos compartilham e, por isso, é necessário que aprendamos a colaborar”. Francisco também orou para que “possamos estar perfeitamente unidos em mente e pensamento”, como recomenda São Paulo.
A história de Lorena
Esta semana, a Seção de Migrantes e Refugiados do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano lançou o sexto de uma série de vídeos antes do dia anual.
No vídeo, Lorena Margarita Pinilla Rojano — uma mulher de 25 anos de Chibolo Magdalena, Columbia — conta sua experiência de ser deslocada internamente.
“Cheguei à cidade de Bogotá em 2012. Estou aqui há 8 anos”, disse ela. “Cheguei aqui com minha família, que foi deslocada por causa da violência”.
Ela lembra que sua família teve que fugir de Chibolo Magdalena no meio da noite, deixando para trás tudo, inclusive a fazenda de seu pai, que a guerrilha incendiou.
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