Câmara dos Deputados Italiana aprovou, nesta quarta-feira, 6, o acordo firmado entre a Conferência Episcopal Italiana e o governo para a retomada de missas
Da redação, com CEI
Tradução: Liliane Borges
“Expresso a minha satisfação, dos bispos e, de modo mais geral, da comunidade eclesial por ter compartilhado as linhas de um acordo que permitirá, nas próximas semanas, com base na evolução da curva epidemiológica, retomar a celebração das Missas com o povo”. Assim, o Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Gualtiero Bassetti, comenta a definição de um Protocolo preliminar relativo à retomada gradual das celebrações litúrgicas.
A Câmara dos Deputados Italiana aprovou, nesta quarta-feira, 6, o acordo firmado entre a Conferência Episcopal Italiana (CEI) e o governo do país para a retomada de missas com os fiéis, cultos e demais celebrações religiosas no país.
“Meu agradecimento ao Presidente do Conselho de Ministros – acrescenta – com quem, nas últimas semanas, houve um diálogo contínuo e proveitoso. Esse clima levou, alguns dias atrás, a definir as modalidades das celebrações fúnebres, graças, sobretudo, à disponibilidade e colaboração do Ministro do Interior e do Departamento de Liberdades Civis e Imigração “.
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Ao mesmo tempo, “um pensamento de sincera gratidão, sinto-me no dever de expressá-lo ao Ministro da Saúde e a todo o comitê técnico-científico – continua o cardeal Bassetti –, pois esta tempestade sem precedentes e dramática colocou uma carga enorme em seus ombros em termos de responsabilidade”.
“Como Igreja – reconhece – compartilhamos, certamente, com sofrimento, as limitações impostas para proteger a saúde de todos, sem nenhum desejo de pressionar nem de apoiar a fuga de alguém; partimos de uma perspectiva de responsabilidade, principalmente para proteger os mais expostos. Às vésperas do que esperamos que seja um renascimento para todo o país, reitero a importância de não baixar a guarda, mas, como repetimos nos últimos meses, sejam respeitas as medidas de saúde no horizonte de respeito pela saúde de todos, bem como as indicações dos tempos necessários para protegê-lo da melhor maneira “.
“Para o país – conclui o cardeal Bassetti –, quero garantir a proximidade da Igreja: as inúmeras obras de caridade que nossas dioceses e paróquias puderam dar vida, mesmo neste período difícil, são sinal e testemunho disso; é também um sinal da oração que, mesmo em novas formas, intensificou-se como intercessão para todos: famílias, pessoas preocupadas com o trabalho, doentes e assistentes, falecidos”.