20 a 23 de novembro

Tailândia aguarda com alegria e expectativa viagem do Papa

Papa Francisco visita Tailândia de 20 a 23 de novembro

Da Redação, com Vatican News

Logo da viagem do Papa à Tailândia / Foto: Divulgação

No próximo dia 19, o Papa Francisco sai do Vaticano em mais uma viagem apostólica, rumo à Tailândia, onde fica de 20 a 23 de novembro. Esta será a segunda visita de um Pontífice à Tailândia, após aquela realizada por João Paulo II em 1984.

O tema da primeira etapa da viagem, que também inclui uma estadia no Japão 23 a 26, é “Discípulos de Cristo, discípulos missionários”, com uma referência aos 350 anos da instituição do vicariato apostólico de Siam, erguido em 1669.

Tanto na Tailândia quanto no Japão os católicos são minoria. Em ambos os casos, em torno de 0,5% da população: menos de 400 mil na Tailândia, onde os budistas são cerca de 90%; e cerca de 540 mil no Japão, onde a maioria da população é de tradição xintoísta e budista, em um contexto social fortemente secularizado.

A diocese de Chiang Mai

Território ao norte da Tailândia, a diocese foi instituída em novembro de 1959. Em duas paróquias, em Chaehom e Lamphun, vivem alguns sacerdotes fidei donum de Triveneto que há anos animam a missão católica diocesana. A missão de Chaehom, que é apoiada com a produção e a venda de artesanato local, é empenhada a ajudar as populações tribais e nômades que moram nas montanhas do norte da Tailândia, na fronteira entre Mianmar e Laos, com a construção nas vilas de implantação para a água potável, a assistência médica, a possibilidade de hospedar e fazer estudar os jovens da floresta.

À espera do Papa

Em Chaehom, vive padre Raffaele Sandonà. Sacerdote fidei donum de Padova, está há 10 anos na Tailândia e comenta a expectativa pela chegada do Papa ao país. “A viagem de Francisco servirá para confirmar na fé os católicos daquelas terras e será realizada em nome da promoção do diálogo inter-religioso com o mundo budista”.

O sacerdote comenta dados sobre os católicos no país, a relação cotidiana serena e construtiva com o mundo budista e o clima institucional que está precedendo a chegada de Francisco, olhado e seguido pelo seu exemplo de humildade e paz. “Esta visita será, seguramente, um belo passo adiante, seja no diálogo seja no testemunho pedido pela Igreja local”.

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