Francisco encontrou cerca de 150 Capitulares Agostinianos nesta sexta-feira, 13, na Sala Clementina, no Vaticano
Da redação, com Vatican News
O Santo Padre recebeu, na manhã desta sexta-feira, 13, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 150 participantes no Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho. O Capítulo dos Agostinianos, de número 186, teve início em Roma, no dia 1 de setembro, e contou com a participação de 80 padres capitulares, provenientes de 52 países.
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Em discurso aos presentes, Francisco referiu-se ao tema debatido nestes dias sobre os desafios mais importantes do momento, à luz da Palavra de Deus, no magistério da Igreja e do grande Padre Agostinho: “Vocês estão bem cientes de que as comunidades de consagrados são lugares onde se vive a experiência de Deus, a partir de uma profunda interioridade e comunhão com os irmãos”.
O Pontífice afirmou que há um primeiro desafio essencial, que interpela os consagrados: “fazer juntos a experiência de Deus”. Desta forma, o Santo Padre frisou que os Agostinianos poderão transmitir Deus ao mundo, de modo claro e corajoso, sem resistências ou hesitações, sendo testemunhas da caridade calorosa, viva, visível e contagiosa da Igreja, mediante a vida comunitária, que manifesta, claramente, a presença do Ressuscitado e do seu Espírito.
Partindo das Constituições da Ordem o Pontífice recordou: “A unidade na caridade é um ponto central da experiência e da espiritualidade de Santo Agostinho e um fundamento de toda a vida agostiniana… Recordo aquele sublime encontro espiritual que Santo Agostinho e sua mãe Santa Mônica” viveram juntos: um momento em que as suas almas se fundiram na intuição da Sabedoria divina”.
Francisco acrescentou que tais experiências não são as mais frequentes, nem as mais importantes: “A vida comunitária é composta de pequenos gestos diários de amor”. Manter viva a chama da caridade fraterna só será possível com o olhar sempre dirigido a Deus, na busca constante de Deus Amor, destacou o Papa que citou novamente a Regra de Santo Agostinho:
“As suas Constituições chamam esta caridade fraterna ‘sinal profético’ e é sensata a sua advertência quando dizem: ‘Não poderemos fazer tudo isso se não carregarmos a nossa Cruz todos os dias, por amor a Cristo, com humildade e mansidão’”. O Santo Padre concluiu seu discurso recordando, novamente, o desafio e a responsabilidade dos Agostinianos: “Viver em suas comunidades a experiência de Deus, manifestando-O vivo ao mundo!”