Recordando a Assunção de Nossa Senhora, Papa lembrou que o serviço a Deus se expressa também no serviço aos irmãos
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
A Igreja celebra nesta quarta-feira, 15, a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. No Vaticano, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus com fiéis reunidos na Praça São Pedro. No Brasil, a solenidade será celebrada no domingo, 19.
“A assunção ao céu, em alma e corpo, é um privilégio divino concedido à Santa Mãe de Deus por sua particular união com Jesus. Trata-se de uma união corporal e espiritual, iniciada pela Anunciação e amadurecida em toda a vida de Maria através da sua participação singular no mistério do Filho”.
Francisco observou que a vida de Maria foi como a vida de uma mulher do seu tempo: rezava, cuidava da família e da casa, ia à sinagoga, mas toda ação cotidiana era realizada em união total com Jesus. No Calvário, essa união atingiu seu ápice, frisou o Papa. “Por isso, Deus lhe deu uma participação plena, também na ressurreição de Jesus. O corpo da Santa Mãe foi preservado da corrupção, como o do Filho”.
O Santo Padre acrescentou que o convite da Igreja no dia de hoje é justamente a contemplar esse mistério, que mostra que Deus quer salvar o homem inteiro, isso é, salvar alma e corpo. “A Assunção de Maria, criatura humana, nos dá a confirmação de qual será o nosso glorioso destino”.
E a partir do exemplo de Maria, o Papa falou do chamado a servir e glorificar a Deus com corpo e alma, lembrando que o glorioso serviço a Deus se exprime também no generoso serviço aos irmãos.
“Rezemos a Maria para que, com a sua materna intercessão, nos ajude a viver o nosso caminho cotidiano na esperança ativa de poder chegar a ela um dia, com todos os santos e os nossos queridos, todos no paraíso”.