Edição do ano passado da Copa do Mundo dos Padres teve 404 participantes de 66 nacionalidades
Da redação, com Aleteia
Começa neste final de semana, em Roma, a XII Clericus Cup, popularmente conhecida como “Copa do Mundo dos Padres”. O torneio é disputado por times dos seminários e centros de formação de sacerdotes na capital italiana e é realizado em parceria pelo Centro Esportivo Italiano, pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida e pelo Pontifício Conselho para a Cultura, do Vaticano.
Também chamada de Campeonato Mundial Pontifício, a Clericus Cup é uma iniciativa de integração e convivência fraterna entre os sacerdotes e seminaristas que estudam em Roma. Na edição de 2017, participaram 404 padres de 66 nacionalidades em 18 times.
O campeonato adapta as regras do futebol tradicional para chegar a um sentido mais transcendente: não há cartões amarelo e vermelho, por exemplo, mas apenas o “cartão azul”, que é levantado pelo árbitro quando algum jogador fica de cabeça mais quente que o adequado. Nesse caso, o atleta que cometeu a indisciplina é convidado a “refletir sobre o que fez” durante oito minutos. Além dessa educativa adaptação, outra diferença é que cada tempo das partidas dura meia hora em vez de 45 minutos.
Na edição 2018, pela primeira vez, um mesmo sacerdote será o árbitro oficial de todo o campeonato: Jordan Coraglia, 43 anos, da diocese italiana de Brescia. Ele já foi árbitro de futebol na sua própria cidade antes de entrar no seminário. Padre Jordan afirma que “podemos educar e evangelizar através do esporte, inclusive com o apito”.
A Igreja sempre incentivou as atividades esportivas como meio saudável de integração, amizade e cuidado do próprio corpo, templo do Espírito Santo. São muitas as iniciativas pastorais neste sentido. No caso da Copa do Mundo dos Padres, a provocação é a seguinte: “Desafie o Padre… no futebol! Quem ganhar, reza pelo outro!”