Francisco destacou o consolo e a confiança que devem revestir o cristão ao pensar no juízo final
Jéssica Marçal
Da Redação
O juízo final foi o tema da catequese do Papa Francisco, nesta quarta-feira, 11, na Praça São Pedro. Nesta que foi a última catequese sobre a profissão de fé dos católicos, o Santo Padre abordou a crença na vida eterna, desmistificando o medo que reveste o ser humano ao pensar no juízo final.
Em breve, íntegra da catequese
Francisco explicou que pensar no retorno de Cristo e no juízo final é um mistério que causa instintivamente no homem um sentimento de medo e inquietação, mas, na realidade, trata-se de um motivo de consolação e de confiança para os cristãos.
“O abraço de Jesus é plenitude de vida e de amor”, disse o Papa, acrescentando que esta perspectiva do juízo final ameniza todo medo, dando espaço para a espera e uma profunda alegria. Isso porque este será um momento no qual o homem será julgado pronto para ser revestido da glória de Cristo e entrar na comunhão definitiva com Deus.
Um segundo motivo de confiança, segundo o Pontífice, é a certeza de que, no juízo final, o homem não estará só. Ele lembrou que o próprio Cristo anunciou que quem O seguiu estará junto a Ele.
Outro ponto destacado pelo Santo Padre foi o fato de que Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condená-Lo, mas sim para que o mundo fosse salvo por meio de Cristo. Na verdade, segundo ressaltou, o juízo final começa agora, no curso da vida; e é o próprio homem quem condena a si mesmo quando fecha seu coração ao amor de Cristo. Isso porque a salvação é uma abertura a Jesus, que perdoa os pecados humanos quando há arrependimento.
“Avante, pensando neste juízo que começa agora, já começou. Avante, fazendo com que nosso coração esteja aberto a Jesus e à sua salvação, e avante sem medo, porque o coração de Jesus é maior. Avante com esta certeza que nos levará à glória dos céus”.
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