Os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo fizeram o anúncio do acordo enquanto chefes de estado do G20 chegavam para a reunião
Da redação, com Reuters
China e Estados Unidos ratificaram o acordo de Paris para reduzir as emissões de aquecimento global neste sábado, 3, marcando um grande passo em direção ao decreto do pacto até o final desde ano e estabelecendo o cenário para que outros países sigam o exemplo.
Os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo fizeram o anúncio do acordo enquanto chefes de estado do Grupo das 20 maiores economias mundiais, o G20, chegavam para a reunião na cidade de Hangzhou, partes da qual se parecem com uma cidade fantasma, com seguranças chineses bloqueando a área.
A China tem feito grandes esforços para tentar fazer da reunião do G20, entre 4 e 5 de setembro, um sucesso, esperando cimentar sua posição como potência global, mas uma variedade de assuntos diplomáticos espinhosos podem ofuscar a agenda.
Os líderes do G20 devem renovar suas promessas de usar políticas de gastos e impostos para revigorar a fraca economia mundial, ainda que um novo impulso pró-crescimento seja improvável.
A sobrecapacidade na indústria global de aço, ponto sensível para a China como maior produtor mundial do metal, as barreiras para investimentos externos e o risco de desvalorizações cambiais para proteger mercados exportadores também vão aparecer entre as discussões.
Além da economia, também pode haver atritos sobre as disputas territoriais no Mar do Sul da China e uma decisão entre EUA e Coreia do Sul de implantar um sistema de defesa de mísseis na Coreia do Sul, para conter os mísseis e ameaças nucleares da Coreia do Norte.
Quando Obama se encontrou com o presidente chinês Xi Jinping, ele disse que eles teriam conversas honestas sobre cibernética, direitos humanos e assuntos marítimos.