Contra à cultura de morte

Bispos tentam evitar ambiguidade com relação à eutanásia na Europa

“É vital evitar qualquer ambiguidade nesta matéria”, afirmam os bispos da Comissão dos Bispos Católicos da União Europeia

Da redação, com Agência Ecclesia

A Comissão dos Bispos Católicos da União Europeia (COMECE) apelou a um debate generalizado sobre os “cuidados paliativos” face ao envelhecimento da população, rejeitando qualquer “ambiguidade” em relação à eutanásia.

“É vital evitar qualquer ambiguidade nesta matéria: provocar intencionalmente a morte de um paciente, mesmo que o tenha pedido, não constitui um cuidado”, refere o mais recente documento do Grupo de Trabalho da COMECE para a Ética na Investigação e Cuidados de Saúde.

O texto, enviado à Agência Ecclesia (Portugal), nesta sexta-feira, 11, afirma que tanto como a “obstinação terapêutica” no tratamento de doenças, a eutanásia, isto é “qualquer comportamento que tenha como objetivo provocar a morte em ordem a evitar o sofrimento”, não faz parte dos “cuidados paliativos”.

O grupo de trabalho quer apresentar um contribuição para o debate promovido pela Comissão Europeia sobre cuidados paliativos a nível comunitário.

O documento reflete ainda sobre a necessidade de conjugar competência com as “técnicas mais humanas” adotadas por profissionais de saúde para garantir um “nível ótimo de cuidado” para as pessoas em situações mais vulneráveis.

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