Arquidiocese de Buenos Aires movimenta-se para levar jovens ao encontro de Francisco
Da redação, com rio2013.com
No país de origem de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, as expectativas para a Jornada Mundial da Juventude só aumentam. A estimativa é de 20 mil argentinos, sendo seis mil jovens da Arquidiocese de Buenos Aires, para o encontro do Pontífice com a juventude na JMJ.
Atualmente, a Argentina já é o maior país em número de inscrições de peregrinos e de voluntários para a Jornada, depois do Brasil. Os principais desafios para a participação dos “hermanos” são o transporte e a crise econômica que atinge o país. O transporte será por avião e ônibus (nesse caso, uma viagem de duração média de 40 horas).
O padre Mario Miceli, responsável de Buenos Aires para participação dos jovens na JMJ, esteve no Comitê Organizador Local para acertar os detalhes e garantir a massiva presença da “diocese do papa” no evento. “Sendo no Rio, vamos levar mais pessoas, mas não só por causa da proximidade latino-americana ou por ser mais acessível economicamente ou ainda por ser bom. Não somos Rio, não somos Brasil, mas nós somos América-Latina e experimentamos esse momento como Igreja que recebe os peregrinos que não são latino-americanos. Com todo o respeito, queremos ajudar a acolher”, afirmou padre Mario.
A Arquidiocese de Buenos Aires já criou um lema que acompanhará o período de preparação para a JMJ: “Somos da diocese do Papa, a Igreja de Francisco”. “Se ele escutar esse lema, acredito que ele não aprovaria, porque a Igreja é de Cristo (risos). São frases que na Jornada se diz muito, como quando em Madri falávamos ‘Somos tua juventude, Bento XVI’. Então é nesse sentido que nos alegramos”, confessou o jovem sacerdote.