Dom Leonardo acredita, ainda, que o Ano da Misericórdia deverá suscitar atos simples, de convivência, respeito e perdão entre as pessoas.
Da redação, com CNBB
O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, recorda que abertura do Ano da Misericórdia que ocorrerá no próximo dia 8, tem um significado especial por coincidir com a Festa da Imaculada Conceição.
“É a Virgem Maria que nos trouxe a misericórdia por meio de Jesus. Ela acolheu e deu a luz à misericórdia. A exemplo dela, somos também convocados a sermos sinais do amor e do perdão”, comenta dom Leonardo.
Abertura da porta santa
No dia 13 de dezembro, serão abertas as portas santas nas catedrais e santuários do mundo, em comunhão com a Igreja de Roma. Dom Leonardo explica que os templos são locais de peregrinação e oração, que favorecem o encontro com a misericórdia.
Para o bispo, o gesto simbólico de abrir as portas revela o encontro. “É um gesto muito bonito, o abrir a porta. Quando o filho está para chegar, a mãe abre a porta. Ao visitar alguém, somos recebidos com as portas abertas. Representa deixar vir e, ao mesmo tempo, ir ao encontro. Passar pela porta da misericórdia também é revelar a busca pela misericórdia”, disse dom Leonardo.
Iniciativas nas dioceses
A Igreja no Brasil, por meio das dioceses, organizará diferentes atividades ao longo da Ano Santo. A CNBB publicará materiais de apoio.
“O Santo Padre ao proclamar o Ano da Misericórdia deu muita importância à diocese. Cada igreja particular fará sua peregrinação misericordiosa. Os bispos da CNBB, por meio do Conselho Permanente, sugeriram que haja peregrinações nas dioceses, encontros, celebrações, produção de subsídios que auxiliem as comunidades. Mas, cada diocese deve achar meios para celebrar bem o Ano da Misericórdia”, acrescenta.
Dom Leonardo acredita, ainda, que o Ano da Misericórdia deverá suscitar atos simples, de convivência, respeito e perdão entre as pessoas. “A misericórdia faz parte do nosso dia a dia onde manifestamos nossas relações. Por isso, fazemos a experiência das frustrações, das ofensas, do encontro com os pobres e com aqueles que não possuem a mesma fé. Então, é na convivência diária que podemos perceber, a partir da misericórdia de Deus, que somos chamados a sermos misericordiosos como o Pai”, pontua o bispo.