Em Santos, os bombeiros terão que consertar dois pontos de vazamentos no único tanque que ainda está em chamas
Agência Brasil
Os bombeiros que trabalham no incêndio dos tanques da empresa Ultracargo, no bairro da Alemoa, na cidade de Santos (SP), fazem nesta quarta-feira, 8, uma operação de alto risco. Eles terão de consertar dois pontos de vazamentos no único tanque que ainda pega fogo no terminal. O incêndio entra hoje no sétimo dia, mobilizando 140 bombeiros e 49 viaturas.
Para esta quarta-feira, está prevista a chegada do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, a Santos, para participar de uma reunião de monitoramento. O maior risco do trabalho ocorre pela entrada de um bombeiro na área de contenção para efetuar os reparos. O conserto dos dutos, que se romperam em uma das explosões, é importante, pois os vazamentos alimentam as chamas.
Ontem, após a descoberta dos vazamentos, os Bombeiros não combateram diretamente as chamas e se concentraram no resfriamento dos tanques. O uso de um pó químico seco cedido pela Empresa Brasileira de Infraestutura Aeroportuária (Infraero), mais eficiente no combate direto ao fogo, que estava previsto para esta terça-feira, 7, foi adiado. O produto só vai ser usado quando os vazamentos forem contidos.
Nesta terça-feira à noite, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) divulgou novos dados sobre o meio ambiente em Santos, que vem sendo monitorado. A qualidade do ar está boa na unidade de monitoramento instalada no bairro Bom Retiro, a 3 quilômetros do local do incêndio.
O resultado da coleta de água nos rios indicara que o teor de oxigênio dissolvido e a temperatura da água são prejudiciais para a vida aquática. Foi constatada também a presença de combustível nos rios, o que pode ter provocado a mortandade de peixes na região.