A Coleta Nacional da Solidariedade acontece há 15 anos em todas as paróquias do Brasil
Da redação, com Cáritas Brasileira
No Domingo de Ramos, próximo dia 29, a Igreja Católica no Brasil promoverá o gesto concreto da Campanha da Fraternidade (CF), realizando a Coleta Nacional da Solidariedade, que acontece há 15 anos.
Todas as doações desse dia são divididas entre o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). Para o FDS ficam 60% dos recursos, que são destinados ao apoio de projetos sociais da própria comunidade diocesana. Os 40% restantes compõem o FNS, revertidos no fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país.
Segundo a Cáritas Brasileira, durante esses 15 anos, o FNS possibilitou três mil projetos realizados pela instituição. Somente em 2014, foram apoiados 328 projetos em várias partes do país, onde foram aplicados mais de R$ 6 milhões de reais.
Em Minas Gerais, as Dioceses arrecadaram no ano de 2013, por exemplo, aproximadamente R$777 mil reais durante a Coleta da Solidariedade. Por meio desse recurso, somado aos dos demais Estados da região Sudeste, foram financiados 87 projetos nas linhas de formação, de mobilização e de eixos produtivos. O FNS apoia projetos de enfrentamento à pobreza e à miséria, de promoção e organização dos excluídos, de iniciativas de mobilização popular para a superação das causas de exclusão, entre outros.
Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS)
Este Fundo, composto por 60% da coleta do Domingo de Ramos, é administrado pelo Conselho Gestor Diocesano. Normalmente, é constituído pela Cáritas Diocesana, de um representante das Pastorais Sociais, da Coordenação de Pastoral Diocesana, da Equipe de animação das Campanhas, do responsável pela administração da Diocese e de uma pessoa ligada ao tema da CF. O Bispo constitui este Conselho Gestor e, normalmente, o preside.