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Natal: Tempo de alegria

As manifestações de alegria são absolutamente válidas e têm suas raízes na fé cristã. Ela não deve se confundir com os exageros e deturpações que empanam o que nasce da fé cristã e a esta se opõem.

Os homens que não vivem sua crença assumem feições ridículas no aproveitamento dessa data sagrada para a exacerbação da vaidade, do egoísmo e do esbanjamento de recursos financeiros, como ofensa aos que passam necessidade.

Dão demonstrações opostas ao que nasce da autêntica fé cristã. Refiro-me à transformação comercial da celebração religiosa, em contraste violento com a pobreza da gruta de Belém.

Diz São Lucas (2,7): “envolveram-no com faixas reclinaram-no numa manjedoura porque não havia um lugar para ele na sala“. As primeiras testemunhas são simples pastores: “quando os anjos os deixaram, os pastores disseram entre si: ”vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu, o que o Senhor nos deu a conhecer”. (Lc 2,15-16).

Por outro lado, condiz, com o espírito do Natal do Senhor manifestar, dentro das possibilidades, a própria alegria pela data e fazê-la ser compartilhada por outros, oferecendo presentes e promovendo festividades. Essa celebração alegre é um valioso instrumento que nos faz crescer na verdadeira prática da fé cristã.

Na mesma proporção, a profanação, pelo pecado, dessa data tão significativa, ofende a santidade que deve reinar nas comemorações pelo nascimento do nosso Salvador”.

Cardeal D. Eugenio de Araújo Sales
Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro

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