Questões sociais

Igreja Católica no debate sobre migração nos EUA

Um relato oficial do Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos, publicado dia 29, aponta que, se for aprovada a reforma da imigração, um entre quatro imigrantes sem documentos que vivem no país não serão capazes de regularizar sua situação. Isso porque faltará algum dos requisitos ou porque não serão capazes de terminarem as práticas. Dessa forma, dos mais de 11 milhões de imigrantes ilegais que se calcula viverem nos EUA, serão cerca de 8 milhões na tentativa de conseguir a cidadania.

Há algumas semanas, o Senado dos Estados Unidos aprovou uma lei de reforma que prevê um percurso de legalização para os imigrantes sem documentos. A aprovação do projeto da parte da Câmara dos Representantes foi complicada devido à oposição de muitos legisladores republicanos. Entre outras coisas, eles não queriam que, por meio desta reforma, a cidadania americana fosse concedida aos imigrantes sem documentos para que possam legalizar suas situações.

A Agência Fides recebeu a opinião expressa há poucos dias pelo Arcebispo de Los Angeles, Dom José H. Gómez, Presidente da Comissão pelos Migrantes da Conferência Episcopal, acerca da aprovação da lei: “Justamente por sermos da Igreja Católica é que nos interessa o debate sobre a imigração. É um debate sobre o futuro da Igreja e nosso povo católico. Os mexicanos e latino-americanos no centro dessa polêmica, milhões de pessoas cujos destinos são decididos por nossos políticos, são – em grande parte – fiéis católicos”.

O Arcebispo ainda salienta que a Igreja não leva em conta a proveniência de seus fiéis, mas calcula esse número através dos batismos das crianças. “Los Angeles, por exemplo, há uma média de cerca de 84.000 recém-nascidos e crianças ao ano. A maior parte deles são hispânicos e de outras minorias étnicas”.

            

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