Meus irmãos a Palavra de Deus que escutamos na primeira leitura relata o grito de Paulo. “Cristo, minha vida.” A segunda palavra diz que o importante é que Jesus seja anunciado, e a terceira fala o que é rebaixado, por Deus é elevado.
Que audácia este grito de São Paulo, é um grito de fé, de louvor, de amor, de alegria, de ação e de graça e não vem dele mesmo, ele só pode dizer pelo o poder do Espírito Santo. Depois que Jesus se revela a Paulo, ele não é mais o mesmo. Ele só tem uma palavra em sua boca. 'Jesus, ressuscitado, vivo.'
Depois que fomos batizados pelo Espírito de Pentecostes, para nós Jesus não é apenas uma personagem do passado, mas para nós Ele é vivo. E no seguimento de São Paulo e de São Francisco nós podemos dá este grito de fé, esperança, de amor e de ação de graça. Jesus tu és minha vida, minha alegria e meu amor.”
Jesus vive em Paulo, ele que diz, “Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim.” E o mesmo é para nós, não podemos buscar Jesus no exterior, mas pelo o Espírito Santo Jesus vive em cada um de nós, e por esse mesmo Espírito podemos dizer: “Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim.”
Eu convido a cada um a dizer no mais profundo do seu coração. – “Jesus você vive em mim.” É no Verbo Encarnado que o homem encontra a sua verdadeira identidade, quanto mais eu vivo Jesus mais minha personalidade se constrói.
O importante que o Cristo seja anunciado na nossa identidade de cristão, anunciamos quando testemunhamos Ele.
Todas as comunidades são animadas pelo Santo Espírito. E nós temos carisma diferentes, não evangelizamos da mesma maneira. E muitas vezes somos tentados pelo espirito de divisão e comparação, mas o importante é que o Cristo seja anunciado, o poder da sua ressurreição seja manifestado, e pelo Espírito de Pentecoste faça de nossas comunidades testemunhas como Paulo que anuncia a Palavra de Deus.
O evangelho diz quem se eleva será rebaixado e quem se rebaixa será evelado. Jesus no evangelho deste dia nos mostra o caminho para anunciar a Boa Nova, a humildade. É o caminho que Jesus mesmo viveu, Ele tomou o último lugar, Ele se fez servo, foi até a morte e a morte na cruz e é por isso que Deus O elevou.
Humildade é um dom de Deus.
Muitas vezes os movimentos desejam ser os mais queridos, lembremos quando Jesus diz aos seus discípulos o que vocês discutem, os discípulos baixaram o olhar, pois haviam discutido quem deles era o melhor, como diz São Marcos eles nada compreenderam, porque Jesus vinha anunciar a sua ressurreição e sua morte de cruz.
Na palavra de Deus Maria em seu magnifica revela, que Deus escolhe os pequenos, os puros para fazerem grandes coisas e milagres. Deus pode fazer grandes coisas em São Francisco porque ele foi humilde e pobre. Jesus pelo poder do Espírito Santo faz grandes coisas nas nossas comunidades, a tentação existe de colocar a mão nos dons que Deus deu e ficarmos parados em nossas comunidades, tudo isso pode frear o anuncio do Evangelho.
O cardeal Rilko nos lembrou as palavras de Bento XVI. “As novas comunidades portam os frutos para a Igreja quando estão inseridas nas paróquias com humildade.” Humildade conduzem a união, como dissemos nesta tarde, se nós pararmos em nós mesmo, não vamos precisar dos outros e a união entre nós leva a mais longe a serviço da humanidade.
Para crescermos na humildade precisamos entrar na escola dos servos.
Caros amigos bispos, padres e diáconos precisamos da sua oração para receber o dom de humildade e serviços, e nesta Eucaristia vamos rezar para que cada uma das comunidades recebam este dom, para que o Senhor possa manifestar através de nós o seu reino, e que possamos dizer de verdade, minha vida é o Cristo.
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