Neste domingo, 17, às 12h (pelo horário de Roma), o Papa Bento XVI fez a proclamação do Angelus, da janela de seu escritório, aos peregrinos e fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
A eles, o Santo Padre lembrou que é a potência do Amor de Deus que transforma tudo aquilo que pode parecer insignificante aos olhos do mundo.
“Assim é o Reino de Deus: uma realidade humanamente pequena, composta por quem é pobre de coração, por quem não confia na própria força, mas naquela do amor de Deus, por quem não é importante aos olhos do mundo; e ainda, justamente através da ruptura deles, explode a força de Cristo e transforma aquilo que é aparentemente insignificante”, disse.
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.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI – 17/06/2011
Cada cristão sabe bem que pode fazer tudo aquilo que puder, mas que o resultado final depende de Deus. Para o Santo Padre, esta consciência é o sustenta no cansaço de cada dia, especialmente nas situações difíceis.
Bento XVI lembrou aquilo que escreve Santo Inácio de Loyola: “Aja como se tudo dependesse de você, sabendo bem que, na realidade, tudo depende de Deus”.
Como uma pequena semente
A liturgia deste domingo, oferece duas breves parábolas de Jesus: a da semente que cresce por si próprio e que da semente de mostarda (cfr Mc 4,26–34). O Papa explica que nas duas parábolas, isso representa um ‘crescimento’ e um ‘contraste’: o crescimento que vem graças a um dinamismo inserido na própria semente e o contraste que existe entre a pequenez da semente e a grandeza daquilo que produz.
“A mensagem é clara: o Reino de Deus, também exige nossa colaboração, é antes de tudo, dom do Senhor, graça que precede o homem e suas obras. A nossa pequena força, aparentemente impotente diante dos problemas do mundo, se colocada naquela de Deus, não teme obstáculos, porque certa é a vitória do Senhor”, ressalta o Pontífice.
Para o Santo Padre, é a experiência deste milagre de amor que faz cada um ser mais otimistas, apesar das dificuldades, sofrimentos e o mal que encontramos.
“A semente germina e cresce, porque o que a faz crescer é o amor de Deus. A Virgem Maria, que acolheu como ‘terra boa’ a semente da Palavra divina, reforça em nós essa fé e esta esperança”, concluiu.