O Evangelho de hoje nos ensina a usar bem os dons de Deus, que chama cada homem à vida e lhe confia talentos e entregando-lhe ao mesmo tempo uma missão para realizar, afirmou O Papa Bento XVI antes da recitação do Angelus deste domingo, 13, numa breve reflexão dedicada à parábola dos talentos.
"Queridos irmãos acolhemos o convite à vigilância que é a atitude de quem sabe que o Senhor voltará e quererá ver em nós os frutos do seu amor", disse o Papa aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano, que somavam cerca de 40 mil pessoas.
O Santo Padre afirmou que a Palavra de Deus deste domingo nos exorta que a vida terrena é provisória e devemos vivê-la como uma peregrinação, mantendo o olhar fixo para a meta que é Deus.
"Deus é o nosso destino último e o sentido do nosso viver, enquanto que a passagem obrigatória para chegar esta realidade definitiva é a morte, seguida pelo juízo final", destaca.
Ao recordar as palavras do apóstolo Paulo, que diz que o dia do Senhor virá como um ladrão a noite, sem nos avisar, o Papa afirmou que ter a "consciência do regresso glorioso do Senhor Jesus leva-nos a viver numa atitude de vigilância, esperando a sua manifestação na memória constante da sua primeira vinda".
Após o Angelus, o Santo Padre recordou sua viagem à Benin, na África, no próximo final de semana. Em seguida, destacou a jornada de oração pela "Igreja perseguida", promovida na Polônia pela pela organização católica internacional "Ajuda à Igreja que Sofre", recordando em particular os católicos do Sudão.
“Deixo votos de que esta jornada sensibilize todos para o drama da pobreza humana e das perseguições, para a necessidade de respeitar a dignidade humana e o direito à liberdade religiosa”, afirmou.
O Santo Padre recordou também o Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta segunda-feira, 14, e destacou que reza sempre pelos que sofrem esta enfermidade e pelos profissionais de saúde que se enpenham para ajudá-los.