Regina Coeli

Santos e não os poderosos que levam esperança aos povos, diz Papa

“Ao longo dos séculos, foram os santos e não os poderosos a levar esperança aos povos”, afirmou o Papa Bento XVI na oração mariana do Regina Coeli, na manhã deste domingo, 29. Como exemplos, Bento XVI citou São Carlos Borromeu em Milão dos tempos da peste; Madre Teresa de Calcutá e tantos outros missionários, que "deram suas vidas para levar o anúncio de Cristo e fazer brotar entre os homens alegria mais profunda".

O Pontífice ressaltou que, enquanto os poderosos deste mundo buscam conquistar novos territórios por interesses políticos e econômicos, os "mensageiros de Cristo" vão a todos os lugares levando o próprio Cristo aos homens e estes a Deus. "[Os homens] sabem que somente Cristo pode dar a verdadeira liberdade e a vida eterna”, ratificou.

Ao comentar o trecho dos Atos dos Apóstolos em que Felipe prega na Samaria, o Santo Padre destacou que, ainda hoje, a vocação da Igreja é a evangelização: "Seja junto aos povos que ainda não foram 'irrigados' pela água viva do Evangelho, seja junto aos povos que apesar de terem raízes cristãs antigas, precisam de nova seiva para produzir novos frutos e redescobrir a beleza e a alegria da fé”.

Em seguida, o Papa mencionou o novo beato João Paulo II como “um grande missionário”: “Ele relançou a missão ad gentes e, ao mesmo tempo, promoveu a nova evangelização. Confiemos ambas à intercessão de Maria Santíssima. Que a Mãe de Cristo acompanhe sempre e em todo lugar o anúncio do Evangelho para que se multipliquem e se ampliem no mundo os espaços aonde os homens reencontrem a alegria de viver como filhos de Deus”.

Após a oração mariana, o ´Papa fez saudações em várias línguas. Em polonês, recordou os 30 anos de morte do Cardeal Stefan Wyszynski, o “primaz do milênio”, líder da Igreja na Polônia nos anos do regime comunista.

E antes de se despedir dos fiéis, Bento XVI recordou que hoje se celebra na Itália o Dia nacional do Consolo, dedicado à solidariedade aos doentes. Neste sentido, pediu orações por todos os enfermos, especialmente pelas crianças e seus pais.

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