Testemunho de família

Ser mãe é a maior profissão da terra, dizem mulheres do Pró-vida

Seis mães norte-americanas, que não só têm a missão de cuidar dos filhos, testemunham sua missão de divulgar a beleza do que elas consideram “a maior profissão da terra”: o papel de mãe, ante os falsos argumentos feministas que consideram que a maternidade diminui a realização da mulher.

Unidas pela representante do Movimento Pró-vida e mãe de nove filhos, Jenn Giroux, as seis mulheres começaram a viajar pelos Estados Unidos em fevereiro de 2010, com uma apresentação que elas chamam de “Falando do papel de mãe” na qual dão um testemunho para mulheres em faculdades, em conferências femininas e até em colégios, apresentando uma perspectiva “contracultural” do papel de mãe.

Fundadora e ex-diretora executiva de Human Life International America e fundadora da Associação de Famílias Grandes (AFG), a enfermeira Jenn Giroux possui vários títulos, mas considera seu papel de mãe como a realização suprema. Conhecida por suas palestras e artigos sobre os danos espirituais e físicos da contracepção, o plano de Giroux para as apresentações evoluiu a partir de suas palestras públicas.

“Há uma necessidade imensa no mundo de mostrarmos o lado positivo do papel das mães e mais uma vez elevar o papel das mães ao respeito que merece”, disse Giroux, enquanto estava viajando com suas cinco amigas para mais uma palestra. “É a maior profissão da terra para as mulheres e tem sido completamente denegrida pelo movimento feminista”, acrescenta.

“Falando do papel de mãe” teve sua apresentação de estreia na cidade de Notre Dame, em fevereiro deste ano. Desde então, as seis mães realizaram reuniões em Missouri, Nebraska e Indiana e suas próximas reuniões estão agendadas para Ohio, Kansas e Washington. “Tentamos ir a todos os lugares para onde somos convidadas”, explicou Giroux.

Mães “normais”

“Tentamos dar a elas um quadro muito realista do que é ter uma família grande”, ressaltou Giroux, ao explicar que, nas palestras, procuram apresentar uma variedade de estilos de vida, desde mães que trabalham fora até mães que são donas de casa.

A representante também enfatiza que, onde os meios de comunicação estão constantemente "bombardeando" as mulheres com a ideia de que elas não deveriam ter muitos filhos por causa de suas carreiras e porque mudará sua aparência física ou alterará seu estilo de vida tranquilo, ela e sua equipe atuam como um contraponto da cultura atual.

“Estamos tentando fazer com que saibam que muitas mães que aparecem na TV são completamente anormais. O grande segredo de ter filhos perdeu-se” por meio da contínua mentira do público secular", destaca.

Em tom de risada, ela narra os testemunhos das moças universitárias que olham para ela espantadas ao saber que ela tem nove filhos e responde: “Caramba! Mas você é tão normal!”

“Estamos respondendo às jovens: ‘Sabem de uma coisa, meninas? Vocês podem ter tudo o que querem. Podem cuidar de si, ter filhos, se sair bem, serem mães ativas, trabalharem fora de casa e terem um casamento forte e terem uma grande família’”, disse Giroux.

“Entregue tudo a Deus”

Para uma sociedade que apoia a ideologia de um ou dois filhos, essas seis mães desafiam as mulheres a “entregar tudo a Deus” e serem abertas às " ilimitáveis bênçãos provenientes dEle".

Giroux disse que frequentemente muitas mulheres expressam para ela remorso por terem tido apenas um filho ou o sofrimento que elas têm de serem filha única. Ela cita o Papa João Paulo II, dizendo: “O maior presente que você pode dar a seu filho é um irmão”.

“Todos nós dizemos que o casamento e o papel de mãe são estressantes e têm momentos desafiadores, mas as bênçãos em muito superam as dificuldades. Tivemos momentos muito assustadores em que tivemos de confiar a Deus o nosso papel de mãe e, como resultado, fomos abençoadas com os filhos que temos”, conclui.

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