Um forte terremoto de 8,9 graus de magnitude afetou vastas áreas no nordeste do Japão nesta sexta-feira, 11, e provocou um tsunami de 10 metros de altura que arrasou casas, prédios e áreas agrícolas, deixando pelo menos 22 mortos.
Foi o maior terremoto no Japão desde que começaram a ser registrados, há 140 anos. E o sétimo terremoto mais forte da História.
Fábricas e refinarias foram fechadas e milhões de pessoas estão sem energia elétrica.
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Pacífico em alerta
O alerta de risco de tsunami emitido depois do terremoto no Japão se refere a toda a costa do Pacífico, com exceção da parte continental dos Estados Unidos e Canadá, informou o Centro de Alertas de Tsunami dos EUA no Pacifico.
O México e a América do Sul também foram avisados.
O alerta de tsunami foi direcionado aos seguintes países: Rússia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Fiji, México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru.
O governo do Havaí ordenou a remoção da população de sua área costeira.
As autoridades norte-americanas também determinaram a retirada das pessoas das áreas baixas da ilha de Guam, no oeste do Pacífico, onde os moradores receberam a instrução de se deslocarem para locais que estejam pelo menos 15 metros acima do nível do mar e a 30 metros da costa.
O tsunami é mais alto do que muitas ilhas do Pacífico, que poderiam ser arrasadas, alertou a Cruz Vermelha Internacional, em Genebra.
Países em desenvolvimento estão sob maior risco do que o Japão, apesar de terem sido avisados com antecedência por um sistema de alerta e terem planos de remoção de populações, estabelecidos depois do tsunami de 2004, que causou dezenas de milhares de mortos, informaram a Federação da Cruz Vermelha e a Sociedade do Crescente Vermelho.