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Lourdes

Bento XVI celebra Missa do Jubileu em Lourdes

Hoje, 14, é o penúltimo dia da X Viagem Apostólica do Papa Bento XVI. Às 10 horas (hora local), o Santo Padre celebrou a Missa dos 150 anos das Aparições de Nossa Senhora a Santa Bernadete, em Lourdes, ponto alto e central da sua visita à França, em frente a Gruta, na Esplanada, Lourdes. A Liturgia de hoje recorda a festa da Exaltação da Santa Cruz.

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Bento XVI deixou, esta manhã, a Casa de Retiros São José e se dirigiu, de papa-móvel, ao Prado do Santuário Mariano de Lourdes, vivamente aplaudido pela multidão entusiasta, para a celebração Eucarística.

O bispo de Tarbes-Lourdes, Dom Jacques Pérrier, fez uma saudação ao Papa, em nome de todos os presentes. Participaram da celebração os bispos da França e de outros países, numerosos sacerdotes, religiosos, religiosas e cerca de 150 mil pessoas. 

Do monumental e sugestivo palco, montado no Prado do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, Bento XVI pronunciou sua homilia, partindo da mensagem que a "Bela Senhora" dirigiu a Santa Bernadete, em 2 de março de 1858: "Vá dizer aos sacerdotes que se venha aqui em procissão e que seja construída uma Capela". Após agradecer a calorosa hospitalidade das autoridades civis e religiosas, dos habitantes de Lourdes e de todos os peregrinos e fiéis presentes, o Papa recordou:

"Há 150 anos, os peregrinos jamais cessaram de vir à Gruta de Massabielle para ouvir a mensagem de conversão e de esperança de Nossa Senhora. Nós também, hoje, estamos aqui, aos pés da Virgem Imaculada, para aprender a lição da pequena Bernadete".

Exaltação da Santa Cruz

A seguir, o Pontífice meditou sobre a liturgia de hoje, ressaltando o significado profundo do mistério da Exaltação da Santa Cruz: "Deus amou de tal forma o mundo a ponto de dar seu Filho Unigênito para a salvação dos homens".

"Com efeito, fomos salvos pela Santa Cruz. Este instrumento de suplício tornou-se fonte de vida, de perdão, de misericórdia; tornou-se sinal de reconciliação e de paz. Olhando o crucifixo, adoramos Aquele que tomou sobre si os pecados do mundo e deu-nos a vida eterna. A Igreja nos convida a erguer com orgulho a Cruz gloriosa, para que o mundo possa ver a que ponto chegou o amor do Crucificado pelos homens. Ela nos convida a dar graças a Deus porque, através do madeiro, instrumento de morte, brotou novamente a vida. Através deste meio, Jesus revelou a sua soberana majestade", explicou o Papa.

"Este grande mistério da Cruz também nos é confiado, hoje, por Maria", frisou o Pontífice. "Essa celebração nos convida a voltar-nos para o seu Filho. Mais que um simples sinal, a Cruz é, de qualquer modo, a síntese da nossa fé, porque demonstra a imensidade do amor de Deus por nós. O Sinal da Cruz é a iniciação dos mistérios da fé e nos diz que o amor é mais forte que a morte; é mais forte que as nossas fraquezas e pecados; é mais forte que o mal, que nos ameaça", acrescentou. 

Este é o mistério da universalidade do amor de Deus para com os homens, que Maria veio revelar aqui, em Lourdes. Ela convida todos os homens de boa vontade, todos aqueles que sofrem na alma e no corpo, a elevar seus olhos à Cruz de Jesus a fim de encontrar a fonte da vida e da salvação.

"Com a Cruz – explicou o Papa – Jesus carregou todos os sofrimentos e injustiças da humanidade; carregou as humilhações e as discriminações, as torturas que os irmãos recebem em tantas regiões da terra, por amor a Cristo".

Jubileu das Aparições

Depois, falando da celebração do Jubileu das Aparições de Nossa Senhora em Lourdes, o Papa afirmou que se trata de um tempo que nos faz empreender um caminho de fé e de conversão. Maria nos indica, hoje, os caminhos de uma renovação de vida das nossas comunidades e de cada um de nós. A Igreja, por sua vez, recebe a missão de proclamar este mistério da nossa redenção, mediante uma autêntica conversão do coração. Neste sentido, o Papa destacou a importância deste Santuário mariano da Fraça:

"A vocação principal deste Santuário de Lourdes é ser lugar de encontro com Deus, na oração; é um lugar de serviço aos irmãos, sobretudo de acolhida dos enfermos, dos pobres e de todas as pessoas que sofrem. Neste lugar, Maria se apresenta como mãe, sempre disponível nas necessidades dos seus filhos. Ela nos recorda que a oração é indispensável para recebermos a força de Cristo".

"A oração do Terço, tão querida por Santa Bernadete e pelos peregrinos, acrescentou Bento XVI, concentra em si a profundidade da mensagem evangélica e nos introduz à contemplação da Face de Cristo. Esta oração concede graças abundantes!

Jovens

"A presença dos jovens, na Liturgia de hoje – constatou o Papa – reveste-se de grande importância. Com toda uma noite de vigília de oração, eles, dão testemunho da sua confiança em Maria, que os convida a uma vida feliz e repleta de sentido, apesar das dificuldades". Por isso, o Santo Padre os exortou a não desanimarem, mas a aceitarem o convite do Senhor a segui-lo, a servir os necessitados, sofredores e enfermos.

Bento XVI concluiu sua homilia destacando, mais uma vez, que a mensagem de Maria, que é uma mensagem de esperança para todos os homens e mulheres do nosso tempo, sobretudo neste ano Jubilar das suas Aparições.

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