Raymond de Souza é brasileiro e está fora do país há mais de 30 anos. Atualmente reside nos Estados Unidos. Junto à sua esposa, fundou o Apostolado da Oração, uma organização que, segundo explica, ensina as pessoas a defender a fé com argumentos: “Papa João Paulo II disse que a Igreja precisa de nova apologética para que cristãos a conheçam”, justifica.
O especialista começou a se envolver na luta pela defesa da vida em Nova Zelândia, onde tinha, inclusive, dois programas de rádio cujo lema lembrava uma frase de Madre Tereza: “Adoção sim, aborto não”. Mas foi na Austrália que este “combate” se intensificou. “O país é grande e pouco populoso. Lá o governo brinca de Deus e cultiva a cultura da morte com métodos contraceptivos, aborto e eutanásia”.
A França também vive uma situação preocupante, conforme explica Raymond. Lá os muçulmanos já representam 15% da população e este número é crescente, já que suas famílias são numerosas. Os cristão têm poucos filhos, enquanto eles chegam a ter 12.
Raymond testemunhou sobre a importância da família que o auxilia, inclusive, na luta missão. “O matrimônio é um meio de santificação e até meus filhos – ele tem 8 – ajudam na luta pela vida”, disse.
Muitas pessoas são contra o aborto, mas o defendem em casos específicos como dificuldades psicológicas ou financeiras da mãe e em casos de estupro. Raymond compreende que estas situações são delicadas mas afirma que é necessário condizer com o que a Lei de Deus diz.
O especialista relacionou a luta pela vida com o 6o mandamento: “É preciso que as pessoas valorizem o corpo, que é divino. "Como dizia João XXIII, hoje em dia há um antidecálogo, ou seja, as pessoas se declaram ir contra a vontade de Deus”, afirma.
Raymond testemunhou que hoje “existe” porque sua mãe, um dia, arriscou a vida para que ele nascesse. Ela não poderia, segundo os médicos, ter engravidado. Eles chegaram, inclusive, a aconselhá-la a abortar.
“O aborto é demoníaco”, disse incentivando que as pessoas rezem, com a intercessão de São Miguel Arcanjo, pelos que cometem aborto.