Após a catequese

Papa lamenta massacre em prisão de Manaus

Francisco expressou dor pelo ocorrido e renovou apelo para que presídios sejam espaço de reinserção social

Agência Ecclesia

O Papa Francisco manifestou nesta quarta-feira, 4, no Vaticano, sua dor perante o massacre deste domingo, 1º, em um complexo penitenciário em Manaus (AM) que resultou na morte de 60 presos.

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“Manifesto dor e preocupação pelo que aconteceu. Convido a rezar pelos falecidos, pelos seus familiares, por todos os detidos daquela cadeia e pelos que ali trabalham”, disse ao final da tradicional catequese de quarta-feira.

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Francisco comentava as “notícias dramáticas” que chegaram do Brasil, após o “massacre” que resultou do “violentíssimo confronto” entre grupos rivais. “Renovo o apelo para que os institutos penitenciários sejam lugares de reeducação e de reinserção social e que as condições de vida dos detidos sejam dignas de pessoas humanas”, prosseguiu.

O Papa convidou a rezar por todos os detidos do mundo, “para que as cadeias sirvam para reinserir e não estejam sobrelotadas, que sejam lugares de reinserção”. “Rezemos a Nossa Senhora, mãe dos detidos”, concluiu, antes de rezar uma Ave-maria com os presentes.

O arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, já tinha manifestado a sua condenação pelo motim. “Manifestamos o nosso repúdio contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que a mesma é descartável, onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos”, referiu D. Sérgio Eduardo Castriani.

A arquidiocese vai promover uma celebração eucarística em sufrágio das vítimas neste sábado, 7, na Catedral da Imaculada Conceição.

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