Dom Paulo Evaristo Arns foi arcebispo de São Paulo e lembrado como uma das principais figuras da Igreja na luta por questões sociais no Brasil
Da redação
A notícia da morte de dom Paulo Evaristo Arns, nesta quarta-feira, 14, repercutiu em toda a imprensa brasileira. O cardeal estava internado para tratar de problemas pulmonares decorrentes da idade e morreu no final da manhã de hoje.
O El País classifica dom Paulo como “o cardeal da esperança” e o “maior líder da Igreja Católica brasileira”. O jornal lembra que, dom Arns enfrentou militares no período da ditadura no Brasil e defendeu a periferia.
A “Folha de São Paulo” destaca o cardeal como “ícone progressista da Igreja no Brasil”.
“Símbolo da luta contra a ditadura, o arcebispo emérito de São Paulo dedicou sua vida à justiça social”, publica a revista “Carta Capital”.
O jornal “Estado de São Paulo” diz que dom Paulo Evaristo Arns foi “o homem que a ditadura não silenciou”. “Último dos grandes líderes da Igreja Católica dos anos 1970, o cardeal dedicou a vida aos pobres e à defesa dos direitos humanos”, destaca o diário.
A manchete do jornal “O Globo” diz: “Dom Paulo Evaristo Arns: o ‘arcebispo da esperança’ se despede”. E completa: “Influente e ousado, líder católico escreveu sua história de coragem na luta contra a ditadura militar”.
O Sport Club Corinthians Paulista tuitou em homenagem ao bispo emérito de São Paulo: “Dom Paulo Evaristo Arns, um grande corinthiano. Você estará eternamente dentro dos nossos corações”, e lembrou que, para demonstrar seu amor pelo clube, dom Arns escreveu um livro com o título “Corintiano, graças a Deus!”