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Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara

Anúncio foi feito há pouco pelo próprio Cunha; mesmo com renúncia, processo de cassação deve seguir normalmente

Da Redação, com Agências

Eduardo Cunha, informou em entrevista coletiva que aceitou pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff / Foto:  Valter Campanato - Agência Brasil

Eduardo Cunha apresentou sua renúncia em coletiva de imprensa / Foto: Arquivo – Valter Campanato – Agência Brasil

O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou ao cargo nesta quinta-feira, 7. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, pelo próprio Cunha. Agora, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), deve convocar novas eleições para o cargo em um prazo de até cinco sessões do plenário.

O deputado federal estava afastado de suas atividades parlamentares e de presidente da Câmara desde o dia 5 de maio desse ano, sob determinação do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o ministro atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No último dia 14 de junho, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o pedido de cassação do mandato de Cunha por quebra de decoro parlamentar. Por 11 votos a nove, os deputados acataram o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que afirma que Cunha quebrou o decoro ao mentir sobre ter contas no exterior durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Além do processo disciplinar no Conselho de Ética, Cunha é investigado na Operação Lava Jato, sendo réu no STF.

Mesmo com a renúncia de Cunha, segue normalmente o processo de cassação de seu mandato, que atualmente está na fase de recurso da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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