Durante o Angelus dominical na Praça São Pedro, Francisco afirmou que o Ano jubilar nos pede para sermos mensageiros de esperança com um simples à vida
Da Redação, com Vatican News
Neste primeiro domingo de 2025, o Santo Padre iniciou sua colocação no Angelus inspirado na passagem bíblica que está no primeiro capítulo do Evangelho de São João (Cf Jo 1, 1-18). Dirigindo-se aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, Francisco sublinhou que o Evangelho ao falar de Jesus revela que a luz resplandece na escuridão e as trevas não a compreenderam.
“Quanto é poderoso o amor de Deus, que não se deixa vencer por nada e que, para além de obstáculos e rejeições, continua a resplandecer e a iluminar o nosso caminho”, enfatizou o Pontífice citando também o tempo do Natal. “Quando o Filho de Deus, feito homem, supera muros e divisões. Enfrenta o fechamento da mente e do coração dos ‘grandes’ do seu tempo, preocupados mais em defender o poder do que em buscar o Senhor. Compartilha a vida humilde de Maria e José, que o acolhem e crescem com amor, mas com as dificuldades de quem não tem meios”.
O Papa prosseguiu seu discurso afirmando que diante destes e tantos outros desafios, Deus jamais desiste da humanidade. “ Encontra mil maneiras para chegar a todos e a cada um de nós onde quer que estejamos, sem cálculos nem condições, abrindo, mesmo nas janelas mais obscuras da humanidade, janelas de luz”.
Para Francisco essa é uma realidade que consola e encoraja o ser humano em um tempo em que há tanta necessidade de luz, esperança e paz. “O convite de Deus, é para não ter medo de dar o primeiro passo, escancarando janelas luminosas de proximidade a quem sofre, perdão, compaixão e de reconciliação, para tornar o caminho mais claro, seguro e possível para todos”.
“E este convite ressoa de modo especial no Ano jubilar há pouco iniciado, solicitando-nos a ser mensageiros de esperança com um simples, mas concreto ‘sim’ à vida. Este é o caminho da salvação!”, recordou.
Aos fiéis presentes na Praça São Pedro, o Pontífice dirigiu alguns questionamentos: “De que modo posso abrir uma janela de luz no meu ambiente e nas minhas relações? Onde posso ser um feixe que deixa passar o amor de Deus?. Que Maria, estrela que guia a Jesus, nos ajude a ser para todos testemunhas luminosas do amor do Pai”.