Dia do nascituro é comemorado em vários países do mundo
Da redação, com Vatican News
O Papa, por ocasião do Dia do nascituro, que se celebra em vários países do mundo, especialmente na América Latina e no Brasil, publicou um tweet na conta @pontifex:
“Vale a pena acolher cada vida, porque cada pessoa humana vale o sangue do próprio Cristo. Não se pode desprezar o que Deus tanto amou!”, diz a mensagem.
Ao longo dos últimos anos, Francisco usou palavras muito fortes sobre o direito à vida dos nascituros. Na Evangelii gaudium, texto programático do seu pontificado, recordou que na ação da Igreja “há um sinal que nunca deve faltar: a opção pelos últimos, por aqueles que a sociedade descarta e joga fora” (EG, 195).
Durante o voo de volta do México em 17 de fevereiro de 2016, o Papa usou palavras particularmente duras sobre o aborto:
“O aborto não é um mal menor. É um crime. É matar um para salvar outro. É o que a máfia faz. É um crime, é um mal absoluto”. “O aborto não é um problema teológico: é um problema humano, (…) É contra o Juramento de Hipócrates que os médicos devem fazer. É um mal em si mesmo, mas não é um mal religioso, no início, não, é um mal humano”.
O Papa fala de um raciocínio contraditório por parte dos que apoiam o aborto. Na Laudato si afirma fortemente que “a defesa da natureza com a justificação do aborto” (120) não é compatível e na audiência geral de 10 de outubro de 2018 define uma contradição suprimir a vida humana no útero materno “em nome da salvaguarda de outros direitos”:
“Mas como pode um ato que suprime a vida inocente e indefesa em seu florescer ser terapêutico, civil ou simplesmente humano? Pergunto-lhes: é correto “matar” uma vida humana para resolver um problema? É correto alugar um assassino para resolver um problema? Não se pode, não é correto “matar” um ser humano, ainda que pequeno, para resolver um problema. É como alugar um assassino para resolver um problema”.