Catequese 08/08

Cristãos devem viver o contato pessoal com Deus, recorda Papa

Na Catequese desta quarta-feira, 8, realizada em Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI recorreu à memória de São Domingos de Gusmão, sacerdote e fundador da Ordem dos Pregadores, para falar aos fiéis. O Pontífice destacou que, conforme lembrado pelo santo, todo cristão deve viver a oração, o contato pessoal com Deus em todas as dimensões da vida: família, trabalho, descanso e vida social.

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NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 08/08/2012


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O Papa destacou que só esse contato pessoal com Deus dá forças para a vida, em especial nos momentos mais difíceis. Ele lembrou que é importante os fiéis encontrarem um momento diário para fazer suas orações com tranquilidade.

“Devemos aproveitar este momento, especialmente durante as férias, para reservar um pouco de tempo para conversar com Deus. Será também uma maneira de ajudar aqueles que nos são mais próximos a entrar nos raios luminosos da presença de Deus, que traz a paz e o amor que todos nós precisamos.”

A vida de oração foi um dos aspectos essenciais da espiritualidade de São Domingos, conforme lembra o Santo Padre. “Sob a inspiração do Espírito Santo, progrediu no caminho da perfeição cristã. Em todos os momentos, a oração era a força que o renovava e tornava sempre mais fecunda a sua obra apostólica”.

Além desse exemplo de uma vida de oração, Bento XVI recordou as maneiras de orar de acordo com São Domingos. Cada uma dessas formas: em pé, ajoelhado e deitado no chão, “mas sempre com o olhar voltado para o Senhor Crucificado”, expressa uma atitude corporal e espiritual que podem favorecer os fiéis em seus momentos de oração.

“O ajoelhar-se, o permanecer em pé diante do Senhor, fixar o olhar no crucifixo, parar e se recolher em silêncio não são atitudes secundárias, mas nos ajudam a nos questionarmos interiormente, com toda a pessoa, em relação com Deus”

O Papa também destacou outros dois aspectos da vida do santo, que se referem a duas práticas de piedade que ele costumava viver.

“Antes de tudo, a meditação pessoal, em que a oração adquire uma dimensão ainda mais íntima, fervorosa e tranquilizante. Também a oração; enquanto viajava de um convento ao outro, recitava as Laudes, ao meio-dia, as Vésperas com os colegas e, cruzando os vales ou colinas, contemplava a beleza da criação”.

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