SOLIDARIEDADE

Colorido solidário dos palhaços da Calábria encontra o Papa

Os voluntários da associação italiana “Nasi rossi con il cuore” (Narizes vermelhos com o coração) participaram da Audiência Geral e puderam saudar o Papa Francisco

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco junto aos voluntários da Narizes vermelhos com o coração / Foto: Vatican Media – Catholic Press Photo – IPA – Sipa USA – Reuters

Um colorido festivo e divertido tomou conta da Praça de São Pedro na manhã desta quarta-feira, 13. Representantes da associação voluntária “Nasi rossi con il cuore” (Narizes vermelhos com o coração, na tradução livre) vieram da região da Calábria, ao sul da Itália, para a Audiência Geral com o Papa Francisco. Segundo informações do jornal vaticano L’Osservatore Romano, a delegação na Praça de São Pedro era composta por 60 pessoas, de todas as idades e vestidas de ‘doutores palhaços’, e liderada pela fundadora e presidente, Luana Corica.

O grupo de quase 10 anos de fundação tem sede no município de Rosarno, com pouco mais de 15 mil habitantes, mas atua em diferentes localidades levando esperança aos pacientes internados nos hospitais de Santa Maria degli Ungheresi em Polistena, G. Jazzolino em Vibo Valentia e Giovanni Paolo II em Lamezia Terme. Além disso, os voluntários trabalham com assistência domiciliar, visitando crianças declaradas incuráveis ou que sofrem de doenças graves para aliviar o peso da doença através de brincadeiras e da alegria.

A associação sem fins lucrativos, assim, atua ativamente na área da solidariedade social em toda a região da Calábria com o objetivo de difundir os princípios fundamentais da “humanização” dentro dos hospitais e através da Arte do Cuidado (ou Clownterapia), que deriva do desejo de levar um sorriso, um momento de alegria e esperança aos corações daqueles que vivem em um estado de desconforto e sofrimento. Em ações semanais, os palhaços voluntários devolvem o direito de brincar aos jovens pacientes hospitalizados, levando um mundo de magia, cores, truques e diversão, tornando-se interlocutores privilegiados das crianças, pois entendem e falam a sua língua e também oferecem um valioso apoio às famílias. A arte de cuidar é desenvolvida, assim, por meio da escuta, do abraço, da compaixão, do sorriso e da proximidade com os pacientes.

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