Sessão Solene para lacrar o material produzido desde 2020 – quando a causa foi iniciada, antecedeu a Santa Missa celebrada na Comunidade Bethânia, em São João Batista (SC)
Julia Beck
Da Redação

Fotos: Comunidade Bethânia
Neste sábado, 21, foi encerrada a fase diocesana do Processo de Beatificação do Servo de Deus Padre Léo. A Sessão Solene para lacrar o material produzido desde 2020 – quando a causa foi iniciada, antecedeu a Santa Missa, celebrada na Comunidade Bethânia, em São João Batista (SC).
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A Santa Missa foi presidida pelo arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck – que conduziu esta etapa da causa. Em sua homilia, o arcebispo frisou a santidade. “Não é uma conquista”, mas a manifestação de Deus na vida de uma pessoa. “Padre Léo manifestou o amor de Deus através da sua vida”, afirmou.
Ao falar sobre milagres, Dom Wilson sublinhou que não são os santos que os operam, mas Deus que age através dos santos. “Há uma sintonia grande dos santos com o amor de Deus. Essa sintonia também é percebida na vida do padre Léo. Ele buscou isso com muito empenho e esforço”.
O arcebispo recordou a sensibilidade que o Servo de Deus tinha com os mais necessitados, com os dependentes químicos e todos que o encontravam. Segundo Dom Wilson, padre Léo fazia com que as pessoas percebessem que Deus as amava e se preocupava com elas.
“Convocava as pessoas a se abrirem e buscarem o amor de Deus. Indicava que isso as ajudaria a vencer os vícios, fraquezas e tudo que tirava a dignidade”, comentou.
Irreverente, inquieto, divertido, mas sempre a serviço de Deus, disse Dom Wilson sobre padre Léo. Segundo ele, a disposição do Servo de Deus mostrava sua vitória diante de muitos obstáculos.
A última pregação de padre Léo na Canção Nova – no acampamento Hosana Brasil, em 2006, foi recordada pelo arcebispo. “Ele já estava tomado pela doença, mas seu testemunho de união com Deus” foi marcante.