Combate à Violência

Violência sexual em conflitos preocupa a Santa Sé

Observador Permanente da Santa Sé afirmou que não existe justificativa para qualquer tipo de violência contra a mulher

Da redação, com Rádio Vaticano

O Observador Permanente da Santa Sé na Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Monsenhor Janusz Urbańczyk, dedicou o seu pronunciamento na mais recente Conferência do Conselho Permanente da OSCE à prevenção da violência sexual em conflitos.

A Santa Sé comunicou a sua satisfação pelo trabalho do Conselho na promoção e desenvolvimento do papel crucial das mulheres em reconciliar e reconstruir as suas famílias, comunidades locais e também as suas nações em tempos de crise e após conflitos.

Sem justificativa

O Observador Permanente da Santa Sé reiterou que “não existe qualquer tipo de justificação para qualquer tipo de violência, sexual ou não, contra as mulheres.”

A Santa Sé expressou a sua determinação em “trabalhar com todas as mulheres e homens de boa vontade para combater e prevenir a violência sexual durante conflitos e também proteger e apoiar as vitimas de tais violências através do desenvolvimento de projetos para reabilitá-las.”

Igualdade

Mons. Urbańczyk citou as palavras do Papa Francisco em sua recente Exortação Apostólica Amoris Lætitia: “Neste relance sobre a realidade, desejo salientar que, apesar das melhorias notáveis registradas no reconhecimento dos direitos da mulher e na sua participação no espaço público, ainda há muito que avançar nalguns países. Não se acabou ainda de erradicar costumes inaceitáveis; destaco a violência vergonhosa que, às vezes, se exerce sobre as mulheres, os maus-tratos familiares e várias formas de escravidão, que não constituem um sinal de força masculina, mas uma covarde degradação”.

O diplomata acrescentou: “Em conformidade com o que foi descrito acima, a Santa Sé apoia plenamente os compromissos da OSCE em alcançar uma igualdade verdadeira e autêntica entre as mulheres e os homens”. E manifestou a sua disponibilidade para revisar o Plano de Ação da OSCE 2004 para a Promoção da Igualdade de Gênero.

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