Participando, em Nova York, da 3ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o comércio de armas, a delegação da Santa Sé para o órgão, liderada por Dom Francis Chullikat, defendeu a urgência de a autoridade criar um mecanismo legal internacional que combata o tráfico de armas e munições.
Segundo a delegação vaticana, esta medida se faz premente, pois os armamentos não podem ser tratados como qualquer mercadoria, devido a perda de vidas humanas causadas pelo tráfico ilegal. "As consequências das irresponsáveis relações feitas com as armas são o sofrimento, conflitos, desordens, violações de direitos humanos, crises humanitárias, crimes, violência, terror", destacaram os membros da delegação.
Em complemento ao que foi dito, os representantes do vaticano afirmaram também que o tráfico ilícito de armamentos gera "impacto negativo sobre a condição das mulheres e crianças" e causa "o atraso do desenvolvimento integral dos povos".
A delegação apoiou a criação de um Tratado sobre o Comércio de Armas em 2012, que deverá ""promover critérios vinculantes para regular o comércio de armas e munições como também o comércio dos instrumentos tecnológicos para sua produção".