Saúde

Vaticano defende acesso universal a remédios

O Vaticano pede esforço coletivo para permitir acesso universal medicamentos e cuidados médicos

Da redação, com Agência Ecclesia

Vaticano defende acesso universal a remédios

Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde

O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, dom Zygmunt Zimowski, pediu  um esforço global para permitir o acesso universal a remédios e cuidados médicos.

“Ainda hoje, em cerca de 90 países do mundo, a população recebe do sistema de saúde local menos da metade dos remédios básicos necessários”, alerta Dom Zygmunt Zimowski, numa mensagem para o dia da coleta de medicamentos que se vai realizar neste sábado, 7, na Itália.

O arcebispo polaco associa-se à iniciativa que envolve 3400 farmácias do país com um texto intitulado ‘Trabalhar com espírito de justiça, misericórdia e solidariedade’.

“O acesso às terapias farmacológicas necessárias é um problema que incide gravemente nos países economicamente desfavorecidos e não só. A conjuntura econômica que assola mesmo vários países considerados ricos teve um forte impacto nos sistemas de saúde nacionais e na possibilidade de acesso de pessoas e famílias a tratamentos indispensáveis”, frisa o responsável da Cúria Romana.

O bispo agradece a todos os farmacêuticos que “sabem unir as várias exigências das suas atividades ao compromisso caritativo ou solidário, no âmbito nacional e internacional”.

O presidente do Conselho Pontifício da Pastoral para os Agentes de Saúde recorda as palavras de João Paulo II proferidas à Federação Internacional de Farmacêuticos Católicos, em 1990: “A dignidade da profissão farmacêutica exige que seja sujeita à observância de um código moral rigoroso”.

Segundo dom Zygmunt Zimowski, o dia da coleta de medicamentos pode ser uma oportunidade para “refletir, trabalhar com espírito de justiça, misericórdia e solidariedade em favor de um acesso mais equitativo à assistência médica e aos medicamentos em todos os lugares e para todas as camadas da população, especialmente as mais vulneráveis: crianças e idosos, pobres e marginalizados”.

A mensagem cita ainda a encíclica ‘Caritas in Veritate’ de Bento XVI, para sublinhar que é “cada vez mais urgente que os países economicamente mais desenvolvidos façam o possível para destinar quotas maiores de seu Produto Interno Bruto para ajudar no desenvolvimento, respeitando os compromissos assumidos no âmbito de comunidade internacional”.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo