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Comunicado da Santa Sé

Vaticano critica falta de liberdade religiosa na China

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou um comunicado em que critica a persistente falta de liberdade religiosa na China.

"A persistente vontade de controlar a esfera mais íntima dos cidadãos, ou seja, a sua consciência, e de ingerir-se na vida interna da Igreja católica, não é motivo de honra para a China", afirma.

O texto diz respeito à 8ª Assembleia dos Representantes Católicos Chineses e foi publicado na manhã desta sexta-feira, 17.

Acesse
.: Comunicado sobre 8ª Assembleia de Representantes Católicos Chineses

A Santa Sé afirma que pediu diversas vezes que bispos e fiéis não participassem do evento, indicando que quem participou espontaneamente da reunião sabe em que medida é responsável diante de Deus e da Igreja.

"Sabe-se, entretanto, que muitos Bispos e Sacerdotes foram forçados a participar da Assembleia. A Santa Sé denuncia esta grave violação dos seus direitos humanos, em particular da sua liberdade de religião e de consciência", ressalta.

O comunicado aponta a profunda estima do Vaticano por tantos que têm testemunhado a fé com coragem em meio a um cenário de perseguição. Ao mesmo tempo, pede que os fiéis estejam próximos a seus Pastores e orem por eles, particularmente "em face das injustas imposições que encontram no exercício do seu ministério".

Associação Patriótica e Colégio Episcopal

A Assembleia escolheu os responsáveis da assim chamada Conferência Episcopal e da Associação Patriótica Católica Chinesas.

Sobre esse aspecto, permanecem válidas as orientações da Carta do Papa à Igreja na China, escrita em 2007, que não reconhece a validade de ambas as organizações.

Para o Colégio dos Bispos Católicos, foi designado para presidi-lo um Bispo não legítimo. Já para a Associação Patriótica Católica Chinesa, foi nomeado um prelado legítimo como presidente. Ambas as nomeações foram definidas como infelizes e deploráveis.

"Não é esse o caminho que a Igreja deve seguir no contexto de um grande e nobre país, que suscita atenção na opinião pública mundial pelas significativas metas alcançadas em tantas áreas, mas no qual é ainda difícil implementar os exigentes requisitos de uma verdadeira liberdade religiosa, que, na sua Constituição, professa respeitar", precisa o comunicado.

A Santa Sé conclui o texto indicando que a realização da Assembleia danificou unilateralmente "o diálogo e o clima de confiança, surgido nos relacionamentos com o Governo da República Popular Chinesa. A Santa Sé, enquanto reafirma a sua vontade de dialogar honestamente, sente o dever de precisar que atos inaceitáveis e hostis como aqueles há pouco mencionados provocam nos fiéis, dentro e fora da China, uma grave perda daquele confiança que é necessária para superar as dificuldades e construir uma relação correta com a Igreja, em benefício do bem comum".

O convite recém-lançado pelo Pontífice aos católicos de todo o mundo, a rezar pela Igreja na China – que vive momentos particularmente difíceis -, foi reafirmado.

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