Seguindo protocolo tradicional, Francisco visitará autoridades politicas e religiosas do país
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
A sala de imprensa da Santa Sé apresentou nesta segunda-feira, 3, a programação da viagem do Papa Francisco ao Egito nos próximos dias 28 e 29 de abril.
O Santo Padre sairá do Vaticano pela manhã, às 10h45 (hora local, 5h45 em Brasília) rumo ao Cairo, capital do Egito, onde deve chegar às 14h (hora local, 9h em Brasília). A cerimônia de boas vindas ao Santo Padre será no Palácio Presidencial, onde também será realizada a tradicional visita de cortesia ao presidente da República, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, e ao Grande Imã di Al-Azhar, maior autoridade muçulmana do país.
O primeiro discurso de Francisco será aos participantes da Conferência Internacional sobre a Paz e, em seguida, o encontro com as autoridades. O dia termina com a visita de cortesia ao Patriarca Tawadros II, líder dos cristãos coptas do Egito, de rito Alexandrino, em comunhão com a Igreja católica.
No sábado, 29, o Santo Padre presidirá a Santa Missa às 10h (hora local, 5h em Brasília). O almoço será com os bispos egípcios e a comitiva papal. O último compromisso do Papa será um encontro de oração com o clero, os religiosos e os seminaristas às 15h15 (hora local, 10h15 em Brasília). Logo em seguida, o Papa se dirige ao aeroporto do Cairo e retorna a Roma, onde deve chegar às 20h30 (hora local, 15h30 em Brasília).
O tema que perpassa a viagem do Papa ao Egito é a paz. “O Papa da paz no Egito” é o lema da viagem, que traz em seu logotipo três elementos principais: o Egito, o Papa e a paz.
Atualmente a população do Egito é de 88 milhões e 958 mil pessoas, sendo que 272 mil são católicas, o que dá uma média de 0,31 católicos a cada 100 habitantes. O país tem 15 circunscrições eclesiásticas, 213 paróquias e 74 outros centros pastorais.
Com relação ao número de religiosos, são 16 bispos, 250 padres diocesanos, 244 padres religiosos, três diáconos, 727 religiosas professas, 46 missionários leigos e 139 catequistas.
A Igreja no país também possui sua dimensão social. São 15 hospitais, 108 ambulatórios, 31 casas para idosos, 51 orfanatos e sete centros especiais de educação ou reeducação social, para citar alguns exemplos.